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domingo, 19 de dezembro de 2010

Receitas de Natal

Durante a aula culinária, foram ensinadas 14 receitas culinárias levando em conta o clima, os produtos da safra e alimentos sem agrotóxicos.


O coordenador do setor de Alimentação Natural da Fundação Mokiti Okada-FMO, responsável pela atividade, Luis Fernando Buck, abriu o encontro falando sobre as características da gastronomia brasileira. Em seguida, a nutricionista voluntária da FMO, Maria Tereza Casulli, explicou cada receita a o valor nutritivo de alguns produtos. A culinarista Vilma Ávila Galasso ensinou como elaborar uma farofa fria, entre outras dicas.

ENTRADAS E SALADAS:


- MOLHO AGRIDOCE DE MANGA COM SALADA VERDE

- SALADA DE FRANGO COM MILHO

- SALADA DE TRIGO COM MANGA E TÂMARAS

- ABÓBORA COM GENGIBRE



CARNES:

- FRANGO COM QUIABO E ANGU

- FRANGO ASSADO

- BOBÓ DE CAMARÃO



ACOMPANHAMENTOS:



- FAROFA DE FRUTAS SECAS

- FAROFA DE MILHO

- FAROFA FRIA

- ARROZ DE BACALHAU



SOBREMESAS:



- MANJAR DE COCO COM CALDA

- QUICHE DE ABACAXI COM COCO

- CIAMBELLA

- FRUTAS DA ESTAÇÃO



MOLHO AGRIDOCE DE MANGA COM SALADA VERDE

Ingredientes:

Manga orgânico 3 unidades

Açúcar orgânico 1 colher de sopa

Sal marinho ¼ de colher de chá

Canela ¼ de colher de chá

Noz-moscada 1 pitada

Cravo 1 unidade

Alho 1 dente

Vinagre de vinho branco 2 colheres de sopa

Molho de pimenta a gosto



MODO DE PREPARO



Descascar e picar as mangas. Cozinhar os pedaços de manga com o alho, temperados com o cravo, o sal e o açúcar, com pouca água e com a panela tampada. Se for necessário, acrescentar um pouco mais de água, no máximo meia xícara de cada vez. Quando estiver bem macia bater no liquidificador. Temperar com a canela e a noz-moscada, misturar o vinagre e acrescentar o molho de pimenta a gosto. Servir com salada de folhas verdes.



Obs: se a manga for muito fibrosa indica-se peneirar o molho.



SALADA DE FRANGO COM MILHO VERDE

Ingredientes:

Sassami de frango Korin ½ kg

Cebola roxa em fatias finas 1 unidade

Tomate cereja cortado ao meio 10 unidades

Palmito em rodelas finas 2 unidades

Milho verde em conserva 300 g

Manjericão, tomilho e salsinha picadas 1 colher de sopa

Cebolinha verde picada 3 colheres de sopa

Cebola picada 2 unidades pequenas

Azeite de oliva extra virgem 6 colheres de sopa

Cerveja 5 colheres de sopa

Suco de limão 1 colher de sopa

Uvas passas sem caroço 2 colheres de sopa

Sal marinho a gosto

Folhas verdes para salada a gosto



MODO DE PREPARO



Misturar em uma tigela a cebola roxa, os tomates cerejas, o palmito, o milho verde escorrido, as uvas passas, as ervas e a cebolinha verde e levar à geladeira. Colocar as cebolas para cozinhar, em fogo alto, em uma panela com 2 colheres de sopa de azeite e a cerveja. Aguardar até o líquido evaporar e então, acrescentar o sassami de frango. Temperar com sal e dourar o frango. Retirar do fogo e misturar com os legumes. Reservar. Em uma tigela pequena, colocar o azeite restante, o suco de limão e o sal, e com a ajuda de um batedor manual, misturar o molho. Temperar a salada com ele e servir com verduras de sua preferência.



SALADA DE TRIGO COM MANGA E TÂMARAS

Ingredientes:

Trigo integral 500 g

Manga orgânica em cubo 2 unidades

Tâmaras s/ sementes 10 unidades

Folhas de hortelã 4 colheres de sopa

Leite de coco 250 ml

Cúrcuma 1 colher de sobremesa rasa

Sal marinho a gosto



MODO DE PREPARO



Deixar o trigo de molho por 24 horas. Após esse período, cozinhar por 30 minutos em fogo médio e reservar. Em uma frigideira, esquentar o leite de coco e acrescentar a cúrcuma. Cortar as tâmaras ao meio. Misturar o trigo, a manga, as tâmaras, as folhas de hortelã e o sal.



ABÓBORA COM GENGIBRE

Ingredientes:

Abóbora madura 200g

Cebola em fatias finas ½ unidade

Uvas passas pretas sem caroço 2 colheres de sopa

Gengibre fresco ralado 1 colher de sopa

Gengibre em conserva 1 colher de sopa

Vinagre de arroz ½ xícara de chá

Açúcar mascavo 1 colher de sopa

Azeite de oliva extra virgem 4 colheres de sopa

Aceto balsâmico 6 colheres de sopa

Shoyu 2 colheres de sopa

Mel 2 colheres de sopa

Sementes de abóbora sem casca 1 colher de sopa

Sal marinho a gosto



MODO DE PREPARO



Em uma panela pequena, colocar o aceto balsâmico, o shoyu e o mel. Reduzir em fogo médio até ficar cremoso e concentrado. Reservar. Cortar as abóboras em cubos e picar as passas. Em outra panela, pôr o vinagre de arroz e o açúcar mascavo e aquecer por alguns minutos. Acrescentar a abóbora e cozinhar rapidamente, por cerca de 2 minutos, para que fique com a textura bem crocante. Adicionar as passas, misturar e retirar do fogo. Juntar o gengibre e reservar. Na mesma panela, colocar 2 colheres de sopa de azeite e dourar ligeiramente a cebola. Adicionar a abóbora, temperar com sal e azeite. Deixar descansar por pelo menos 2 horas na geladeira. Na hora de servir, regar com o melaço e enfeitar com as sementes de abóbora.



FRANGO COM QUIABO E ANGU

Ingredientes:

Frango 1 kg

Quiabo 300 g

Cebola 2 unidades médias

Suco de limão 4 colheres de sopa

Sal marinho com alho 1 colher de sopa rasa

Urucum 1 colher de sopa rasa

Salsinha picada 1 colher de sopa

Cebolinha picada 1 colher de sopa

Óleo 2 colheres de sopa

Pimenta dedo-de-moça a gosto

Água o suficiente



MODO DE PREPARO



Lavar o frango, cortar as juntas e aferventar levemente com água e limão. Depois de cozido, escorrer e reservar. Em outra panela, aquecer o óleo e o sal com alho. Esperar até que a misture doure e adicionar o frango. Ele deve fritar levemente antes que se acrescente o urucum. Gradualmente, acrescentar água. Em seguida, juntar os ramos de cheiro verde mais as cebolas inteiras.



Tampar a panela e verificar o tempero. À parte, lavar e secar os quiabos novos com as pontas retiradas e picados em rodelas. Acrescentar ao frango. Não mexer e manter a panela fechada. Verificar o ponto em que os quiabos estejam macios. Retirar do fogo. Servir com couve mineira.



ANGU

Ingredientes:

Água 1 litro

Fubá orgânico 250 g

Sal marinho 1 colher de sobremesa rasa



MODO DE PREPARO



Colocar a água para ferver. Em outro recipiente, dissolver a metade do fubá em água fria. Esta mistura deve ser adicionada à água fervente. Mexer em roda, sem parar e em fogo baixo. Aos poucos vá somando a segunda metade do fubá. Acrescentar o sal. O ponto perfeito é quando a massa ganha consistência firme e começa a solta do fundo da panela. Assim que atingir o ponto, umedecer uma vasilha larga e rasa, e colocar o angu. Tampar até a hora de servir. Usar de preferência uma panela funda e grossa.



FRANGO ASSADO

Ingredientes:

Frango Korin 2 kg

Suco de laranja 1 copo americano

Vinagre 2 colheres de sopa

Shoyu 2 colheres de sopa

Suco de limão 1 unidade

Cheiro verde picado ½ xícara de chá

Sal marinho 2 colheres de sopa rasa

Cebola picada 1 unidade

Alho picado 3 dentes

Mostarda 2 colheres de sopa



MODO DE PREPARO



Limpar, retirando os miúdos, e lavar muito bem o frango. Esfregar limão por todo o frango. Misturar todos os ingredientes e o frango, acondicionando em saco plástico fechado e deixar por 48 horas na geladeira. Assar em forno pré-aquecido a 180º C por 1 hora aproximadamente.



Não é necessário embrulhar em papel alumínio. Dica: para cada quilo de frango calcular 1 colher de sopa de sal rasa.



FAROFA DE FRUTAS SECAS

Ingredientes:

Farinha de mandioca torrada 1 xícara de chá

Castanha de caju picada ½ xícara de chá

Azeite de oliva extra virgem 4 colheres de sopa

Frutas secas picadas 200 g (damasco, ameixa, figo)

Cebola picada 1 unidade

Salsinha picada ½ maço

Canela em pó 1 pitada

Sal marinho a gosto



MODO DE PREPARO



Levar uma panela ao fogo com o azeite, as frutas secas, a cebola e a salsinha. Refogar até a mistura dourar, mexendo de vez em quando. Adicionar a castanha de caju, a farinha de mandioca e a canela. Reduzir o fogo e cozinhar, sem parar de mexer, até dourar. Acertar o sal e retirar do fogo.

FAROFA DE MILHO

Ingredientes:

Cebola picada 2 unidades

Lingüiça de frango Korin 500 g

Farinha de milho 500 g

Azeitonas verdes sem caroço 100 g

Palmito orgânico picado 1 vidro pequeno

Ovos cozidos picados 4 unidades

Milho em conserva 300 g

Salsinha picada 3 colheres de sopa

Óleo o suficiente



MODO DE PREPARO



Levar ao fogo uma panela com óleo, dourar a cebola e acrescentar a lingüiça de frango picada. Ir acrescentando a farinha de milho e mexer até dourar. Acrescentar os demais ingredientes.





FAROFA FRIA

Ingredientes:

Cenoura picada 2 unidades

Pimentão picado 2 unidades

Alho picado 3 dentes

Azeitona verde sem caroço ½ xícara de chá

Cheiro verde picado 1 maço

Farinha de milho 1 xícara de chá

Farinha de mandioca torrada 1 xícara de chá

Farinha de rosca 1 xícara de chá

Suco de limão 1 unidade

Azeite de oliva extra virgem o suficiente

Ovos Korin cozidos picados 3 unidades

Sal marinho a gosto



MODO DE PREPARO



Misturar a farinha de milho esfarelada na água com a cenoura, o pimentão, o alho, a azeitona e o cheiro verde. Acrescentar a farinha de mandioca torrada e a farinha de rosca. Temperar com o suco do limão, o azeite de oliva e o sal. Finalizar com 3 ovos cozidos picados.



ARROZ DE BACALHAU

Ingredientes:

Cebolinha verde picada ½ xícara de chá

Caldo de legumes 3 xícaras de chá

Arroz orgânico 1 ½ xícara de chá

Azeite de oliva extra virgem ¼ xícara de chá

Posta de bacalhau demolhada 200 g

Cebola grande picada 1 unidade

Tomate orgânico maduro 3 unidades

Sal marinho a gosto



MODO DE PREPARO



DEMOLHAR O BACALHAU

Colocar o bacalhau numa vasilha de vidro ou cerâmica, cobrir com água e deixar na geladeira por 3 dias, trocando 6 vezes a água.



CALDO DE LEGUMES

Preparar de antemão um caldo de legumes com cebola, alho poro, cenoura, salsão Aferventar o bacalhau e remover a pele e as espinhas. Separar em lascas. Colocar a cebola numa panela e refogar no azeite. Juntar o bacalhau, mexendo bem até refogá-lo. Acrescentar o tomate cortado em meia lua e refogar novamente. Juntar o arroz e o caldo de legumes bem quente. Temperar com sal. Cozinhar em fogo baixo até o arroz fica macio. Retirar e servir polvilhado com cebolinha verde picada.





BOBÓ DE CAMARÃO

Ingredientes:

Camarão médio 1 kg

Suco de limão 4 colheres de sopa

Alho amassado 1 colher de sopa

Mandioca 1 kg

Cebola grande partida ao meio 1 unidade

Cenoura grande picada 1 unidade

Cebola 1 unidade

Coentro (opcional) ½ maço médio

Cebola ralada ½ xícara de chá

Azeite de oliva 4 colheres de sopa

Gengibre ralado 1 colher de sopa

Pimenta malagueta amassada 1 colher de chá

Leite de coco 1 xícara de chá

Sal marinho a gosto



PARA O REFOGADO

Polpa de tomate orgânico 200 ml

Cebola 1 unidade

Alho 4 dentes

Azeite de oliva 3 colheres de sopa

Sal marinho a gosto





MODO DE PREPARO

Limpar os camarões, retirar as cascas e as cabeças (reservar) e lavar bem. Colocar os camarões em uma tigela e temperar com o suco de limão, o alho e o sal. Descascar a mandioca, cortar em pedaços, retirando a fibra central. Lavar e colocar em uma panela, juntar as cascas e as cabeças dos camarões, a cebola, a cenoura e o coentro (opcional). Cobrir com 2,5 litros de água, levar ao fogo e cozinhar com a panela tampada por 35 minutos, ou até a mandioca ficar bem macia. Retirar a mandioca e coar o saldo que se formou na panela. Transferir a metade da mandioca para o liquidificador, juntar 2 xícaras de chá do caldo morno e bater até obter um mingau grosso. Se necessário, juntar mais caldo. Picar a outra metade da mandioca e reservar.



Em uma outra panela fazer um refogado com o azeite de oliva, a cebola, o alho e a polpa de tomate. Corrigir o sal. Transferir a mandioca batida para esta panela, juntar a mandioca picada, os camarões, um pouco mais de azeite, o gengibre, a pimenta malagueta e o leite de coco. Misturar e cozinhar, mexendo de vez em quando, até os camarões ficarem rosados. Servir com arroz branco e molho de pimenta.





MANJAR DE COCO COM CALDA

Ingredientes:

Amido de milho 30 g

Leite integral orgânico 300 ml

Leite de coco 300 ml

Açúcar 100 g

Gelatina em pó sem sabor 12 g



CALDA

Açúcar orgânico 100 g

Água 100 ml

Vinho do Porto 200 ml

Suco de laranja 80 ml

Canela em pau 10 g

Anis estrelado 2 g

Cravos 2 unidades

Pimenta preta 6 grãos

Ameixa seca sem caroço 130 g





MODO DE PREPARO

Dissolver o amido de milho no leite, colocar o leite de coco e o açúcar. Levar ao fogo baixo, mexendo até engrossar. Reservar. Dissolver a gelatina em um pouco de água fria e incorporar ao creme. Colocar em fôrmas individuais e deixar esfriar. Dissolver o açúcar na água e levar ao fogo médio, mexendo, até obter um caramelo claro.



Adicionar o vinho do Porto, o suco de laranja e as especiarias. Acrescentar as ameixas e cozinhar em fogo baixo até obter ponto de calda. Deixar esfriar.



Desenformar o manjar num prato, regar a calda e decorar a gosto.





QUICHE DE ABACAXI COM COCO

Ingredientes:



massa:

Farinha de trigo orgânica especial 2 xícaras de chá

Ricota fresca 1 fatia grossa

Castanha-do-pará moída 4 colheres de sopa

Ovo Korin inteiro 1 unidade média

Óleo 4 colheres de sopa

Sal marinho 1 colher de chá rasa



Misturar todos os ingredientes e amassar bem. Deixar descansar por 30 minutos na geladeira.



Abrir a massa e forrar as forminhas para quiche. Assar levemente.



Retirar, rechear com o creme de abacaxi com coco.

CREME DE ABACAXI COM COCO

Abacaxi 1 unidade

Coco ralado 2 copos de 250 ml

Açúcar orgânico 1 prato fundo

Cravos 4 unidades

Manteiga 2 colheres de sopa





MODO DE PREPARO:

Descascar o abacaxi, bater no liquidificador e passar numa peneira. Reservar a polpa. Com o suco do abacaxi hidratar o coco, atentando para não ficar encharcado. Levar ao fogo a polpa do abacaxi, o coco hidratado, o cravo, o açúcar e a manteiga. Deixar apurar até desprender do fundo da panela. Obs: se o coco for fresco não há necessidade de hidratar.





CIAMBELLA

Ingredientes:



massa:

Farinha de trigo orgânica branca 250 g

Farinha de trigo orgânica integral 250 g

Açúcar mascavo orgânico 150 g

Óleo ½ xícara de chá

Ovo Korin 2 unidades

Fermento em pó 1 colher de sopa

Raspas de limão 1 unidade

Suco de laranja ½ copo



PARA PINCELAR

Gema 1 unidade

Manteiga derretida o suficiente

Açúcar cristal orgânico o suficiente



COBERTURA

Glaçúcar 1 copo americano

Suco de laranja 1 colher de sopa

Frutas cristalizadas a gosto

Castanha-do-pará ou nozes a gosto



MODO DE PREPARO:

Juntar todos os ingredientes numa tigela, misturar e amassar bem. Fazer a ciambella em formato de rosca trançada e acomodar numa assadeira. Misturar a gema e a manteiga e pincelar a massa. Pulverizar o açúcar cristal e deixar repousando por cerca de meia hora. Assar em forno moderado. Ao retirar do forno, acrescentar a cobertura e finalizar com as frutas cristalizadas e as castanhas-do-pará.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

São Paulo o primeiro município da América do Sul a ter agricultura 100% orgânica

Comemorando mais uma conquista

A Supervisão Geral de Abastecimento oficializou, em janeiro desse ano, o Programa Agricultura Limpa. Este Programa, inicialmente implantado na região sul da cidade, em uma área de mananciais que produz grande parte da água consumida em São Paulo, tem como principal objetivo a produção de água em quantidade e qualidade, através de práticas adequadas de agricultura.

Logo nas primeiras visitas, os técnicos executores do “Agricultura Limpa” constataram que a ocupação irregular daquela área era uma das principais causas de degradação ambiental, ocupação esta originada pelo desestímulo à produção agrícola e pela transformação dos sítios em loteamentos. Além disto, a agricultura realizada pelas famílias ainda presentes, sem nenhuma assistência técnica, prejudicava ainda mais ao meio ambiente com o desmatamento, a contaminação do solo e a poluição das águas pelo uso indiscriminado de adubos químicos e defensivos agrícolas.

Dentre várias atividades, o estímulo à Compostagem, que propõe ao agricultor a substituição dos insumos químicos pela utilização de insumos orgânicos, reduzindo custos aos produtores e o impacto ao meio ambiente, destaca-se como solução, também, para a destinação adequada de resíduos da cidade.

Como forma de incentivar o produtor de plantas ornamentais, a segunda maior ocupação dos agricultores paulistanos, foi realizado o Projeto Piloto “Natal Sustentável”, em fins de 2009. Espaços públicos de comercialização foram ofertados ao agricultor, eliminando a figura do atravessador e garantindo melhor renda para quem produz.

Acreditando na importância da manutenção do caráter rural daquela região e no potencial positivo da atividade agrícola como fator de produção de água, foi desenvolvido por uma equipe técnica interinstitucional o Protocolo de Boas Práticas Agrícolas e Ambientais, com vistas a estimular a agricultura, orientando os agricultores a exerceram uma ação intencional de preservação ambiental, produzindo alimentos orgânicos e gerando renda digna, com um adicional de sustentabilidade.

A Supervisão de Abastecimento, por meio do Departamento de Agricultura e Abastecimento, o qual gerencia o “Programa Agricultura Limpa”, intenta transformar, num futuro próximo, a cidade de São Paulo no primeiro município da América do Sul a ter agricultura 100% orgânica: serão mais de 500 agricultores produzindo plantas ornamentais e verduras de forma ambientalmente correta.

Estes agricultores, aderindo ao Protocolo de Boas Práticas Agrícolas, além de receberem o apoio para realizar a conversão de sua agricultura convencional em orgânica, receberão o direito de usar o Selo de Indicação de Procedência Guarapiranga, que indicará, ao consumidor paulistano, que aquele produto, além de local e saudável, garante a continuidade do abastecimento dos mananciais e suas respectivas represas, produzindo água para a população paulistana.

E para comemorar tantas conquistas, a Supervisão Geral de Abastecimento convida para a Assinatura do Protocolo de Boas Práticas Agrícolas e Ambientais, que acontecerá em ato solene com a presença do Excelentíssimo Governador Alberto Goldman e pelo Excentíssimo Prefeito Gilberto Kassab, no próximo dia 23 de setembro, às 16:00h no Edifício Matarazzo.

Serviço:

Supervisão Geral de Abastecimento de São Paulo
Departamento de Agricultura e Abastecimento
Rua da Cantareira, n° 306

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Atividade gratuita do setor de Saúde/Alimentação Natural abordará o tema ´Primavera´

O Encontro de Voluntários da Alimentação abordará o tema "Primavera", em sua próxima atividade que acontece no dia 28 de setembro, na Vila Mariana, em São Paulo. O evento consiste em uma oficina culinária gratuita do setor de Saúde/Alimentação Natural da Fundação Mokiti Okada e tem o objetivo de ensinar receitas saudáveis para colaborar com a manutenção e promoção da saúde.

Suco de laranja gaseificado, Chop Suey de legumes, torta sanduíche e diversas dicas de recheio saborosos serão algumas das receitas ensinadas aos participantes. O encontro acontece a partir das 19h30 e tem a participação de nutricionistas e culinaristas voluntárias.

Os interessados em participar da atividade poderão confirmar a presença gratuitamente pelo telefone (11) 5087-5045 ou e-mail: buck@fmo.org.br. Responsável: Buck ou Thaís.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

adoçantes....

Quando você está de dieta ou tentando diminuir a quantidade de açúcar que ingere diariamente, já teve a sensação de "isso não é a mesma coisa"? Pois é, doces ou bebidas com adoçante não dão a mesma sensação de prazer dos produtos feitos com açúcar.


Em estudo publicado na revista "NeuroImage", pesquisadores holandeses avaliaram a resposta do cérebro de dez pessoas antes e depois de tomar suco de laranja com açúcar ou adoçante.O resultado é que tanto a sensação de prazer quanto a vontade de comer doce foram diferentes nos dois casos. "Só a glicose causa liberação de neurotransmissores que dão a sensação de bem-estar, como a serotonina", afirma Cristiane Ruiz Durante, nutricionista do projeto de atendimento ao obeso do Hospital das Clínicas de SP.

Apesar de o poder adoçante dos produtos artificiais ser maior do que o do açúcar, a mensagem de que estamos ingerindo algo doce não chega até o cérebro. Segundo Werutsky, as papilas gustativas são sensíveis às fórmulas. Mas muitas delas não são metabolizadas pelo organismo: são eliminadas sem serem digeridas. A exceção é a frutose, derivada de frutas ou mel. Quando metabolizado, o adoçante transforma-se em glicose.

Fique atento às quantidades

Sem o prazer proporcionado pela glicose, quem come produtos diet pode acabar exagerando na quantidade. Para Paulo Cunha, especialista em neuropsicologia do Instituto de Psiquiatria do HC, dá para comparar os adoçantes aos cigarros light. "A pessoa não sente o mesmo prazer e fuma o dobro. É o mesmo caso com os adoçantes. Não é tão prazeroso, então a ingestão pode ser maior para compensar."

Para a nutricionista Cristiane Ruiz Durante, pessoas sem restrição ao açúcar não devem substituir doces por alimentos com adoçantes."Prefiro indicar que a pessoa coma uma porção pequena de doce ou carboidrato. É melhor do que comer mais produtos diet para tentar buscar a mesma sensação."

terça-feira, 21 de setembro de 2010

livro de receitas .....



Aproveite que Primavera esta chegando e abuse das nossas receitas!!!!

Colesterol

O colesterol alto é algo comum nos dias de hoje devido à má alimentação e a pressa do dia-a-dia, que muitas vezes, impede a prática de exercícios físicos. O consumo frequente de carne vermelha, sal e açúcar em excesso e comportamento sedentário , além de prejudicar a saúde de modo geral, contribuem para que os níveis de colesterol fiquem elevados.


Os alimentos responsáveis pelo aumento do colesterol ruim, tais como: picanha com gordura, carne de porco, ovos fritos na manteiga, são muito consumidos pelos brasileiros. O tipo de gordura, contida nesses alimentos, se deposita nas paredes das artérias, entupindo-as e causando diversos outros problemas.

Para combater o colesterol alto é necessário ficar de olho no que você consome e praticar exercícios físicos. A dieta deve conter alimentos saudáveis, como peixes, saladas, grãos e legumes cozidos. Outros alimentos também ajudam no bom colesterol, como azeite de oliva, óleo de canola, frutas, legumes e verduras. Além disso, é sempre bom fazer um check-up anual com seu médico.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

O morango rejuvenesce, elimina colesterol ruim e, de quebra, é uma delícia!

O morango é rico em vitaminas e nutrientes que dão um up em sua saúde.

O morango é rico em vitaminas e nutrientes que dão um up em sua saúde.
Além de ter vitaminas, o morango é a fruta que mais contém substâncias que combatem o envelhecimento da pele. Além disso, pode ser um santo remédio contra o reumatismo. E mais: cada 100 gramas têm apenas 32 calorias. Ou seja, ele também é um prato cheio para quem está de dieta. Resistir pra quê? Veja outras maravilhas que essa frutinha deliciosa promove:
Contém ácido elágico, que evita danos nas células e reduz a ameaça de tumores nos órgãos da digestão.
Tem também antocianina (dá cor à fruta), que age como antioxidante, prevenindo contra a arteriosclerose e o envelhecimento da pele.
Possui fibras. Por isso, controlam o colesterol, ajudam o intestino a funcionar bem e afastam o risco de diabetes.
Tem mais: fisetin, que melhora a memória, porque estimula o cérebro, fósforo, magnésio e potássio, um trio de nutrientes fundamental para manter o bom funcionamento do sistema nervoso.
Contém ainda pectina, que previne o câncer de próstata e a prisão de ventre.
Pra terminar, tem vitamina B5 (niacina), que protege contra reumatismo e problemas de pele, vitamina C, que fortalece os ossos, age contra infecções, cicatriza ferimentos e afasta gripes.
Como fazer para não perder seus nutrientes? É simples:
Tente não picar: quanto mais cortado for, maior o contato com o ar. Isso faz com que parte dos antioxidantes se percam.
Evite levar ao fogo: boa parte da vitamina C some quando a fruta é cozida. Sugestão: use-a no fim do preparo (ou para decorar).
Mantenha as vitaminas: não bata os morangos por muito tempo no liquidificador, para obter mais benefícios à saúde.
Beba logo: ao fazer um suco, tome-o assim que bater. Os nutrientes da fruta se perdem rapidamente na bebida.
Coma sempre morangos orgânicos.
Hum, deu água na boca.

sábado, 18 de setembro de 2010

O segredo da juventude está na sua despensa

Você sabia que o segredo da eterna juventude encontra-se na sua despensa? Vegetais, fruta, peixe e até chocolate são alguns dos alimentos que, além de a manterem saudável, lhe dão anos de vida. Saiba, um a um, quais os alimentos que a mantêm jovem por dentro e por fora!


1. Kiwi
Originário da China, contém ácido propeolítico, que melhora a circulação e a ajuda a combater o chamado mau colesterol (LDL). Possui uma enzima chamada actidina, que ajuda a digerir as proteínas. O seu conteúdo elevado de vitamina C ajuda a prevenir gripes e resfriados. A vitamina C é um antioxidante que elimina os radicais livres e desempenha um papel fundamental no combate ao envellhecimento. Contém uma quantidade considerável de fibra, potássio, ferro, fósforo, cálcio, magnésio e crómio, que têm um papel muito importante na prevenção de doenças cardíacas.


2. Abacate
Tem 10 vitaminas, entre elas, a vitamina E e o ácido fólico (B9), e glutatião, um derivado proteico com ação antioxidante. Também contém sitosterol, que previne a acumulação de colesterol.


3. Tomate
Contém licopeno, um dos antioxidantes mais poderosos, que lhe dá a cor vermelha e previne contra o câncer. Previne o aparecimento de doenças do coração e dos seus vasos sanguíneos, é benéfico para a visão e melhora a saúde do sistema nervoso.


4. Presunto
O presunto protege o coração e reduz o colesterol, desde que não seja excessivamente gordo nem demasiado salgado. Os seus ácidos gordos monoinsaturados e o ácido oleico previnem as doenças cardiovasculares. Também é rico em cobre (essencial para os ossos e cartilagens), ferro e fósforo.


5. Brócolis
O zinco que contêm favorece a função da próstata e a qualidade do esperma. Muito rico em luteína, reduz ligeiramente os efeitos da degenerescência macular da idade (DMI). São ideiais para grávidas, convalescentes, pessoas anémicas por causa da elevada taxa de ácido fólico e ferro. Atua como fitoestrogénios na menopausa (tal como a soja).


6. Espinafre
Tem provitamina A e vitaminas C e E, todas elas antioxidantes. São uma fonte inesgotável de vitaminas do grupo B, como folatos, B2, B6, B3 e B1, que possuem uma ação anti-envelhecimento.  É rico em ferro, magnésio, potássio, sódio, fósforo e iodo.


7. Soja
Contém vitaminas A e E, e três do grupo B (B1, B2 e B5). A vitamina ajuda a conservar os epitélios celulares, que revestem as superfícies do corpo e dos órgãos. A vitamina E tem um efeito antioxidante, combatendo os radicais livres. Possui mais minerais do que qualquer outra leguminosa, sobretudo potássio e fósforo. A relação cálcio-fósforo é essencial para uma boa estrutura óssea.  Ajuda a prevenir alguns tipos de câncer, sobretudo na mulher após a menopausa. Alivia os sintomas da menopausa.


8. Frutos secos
Contêm proteínas (entre 14% e 19%), vitaminas do grupo B, aminoácidos, minerais, ácidos gordos poliinsaturados (nozes), ácidos gordos monoinsaturados e fibra. As amêndoas, as nozes e as avelãs são as que têm melhores propriedades antioxidantes por causa da sua maior concentração em vitaminas.


9. Chocolate preto
É  antioxidante graças aos seus flavonóides, combatendo os sinais do envelhecimento. Beneficia a dilatação das artérias e estimula as funções cerebrais graças à fenetilamina, um alcalóide que atua como neurotransmissor cerebral.


10. Alho
Tem propriedades anti-sépticas, antifúngicas e antimicrobianas, melhorando a resposta a vírus e bactérias e fungos. Tem propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes, contribuindo para reduzir o envelhecimento e a degeneração celular. Ajuda a reduzir os níveis elevados de pressão arterial. Reduz o chamado mau colesterol (LDL), aumenta o colesterol bom e previne problemas de disfunção erétil no homem.


11. Azeite virgem (e azeitonas)
Tem um alto teor de ácido oleico, uma gordura monoinsaturada rica em vitaminas A, D, K e, especialmente, em E, que atuam como antioxidantes. Reduz o risco de doenças cardiovasculares e controla a tensão arterial. Favorece a absorção de cálcio, fósforo, magnésio e zinco, tendo por isso um papel importante ao nível da formação e manutenção de ossos fortes e saudáveis.


12.  Chá verde
É rica em polifenóis, bioflavonóides e vitaminas A, C e E, o que a torna num elixir antioxidante e anticancerígeno. Protege o organismo de bactérias e vírus. Ajuda a reduzir a gordura corporal e previne as doenças cardíacas. Regula o nível de colesterol.


13. Mel
Tem um alto poder nutritivo. É um bom remédio contra a fadiga, pelo fornecimento de hidratos de carbono de absorção rápida e pela fácil reposição das reservas gastas.


14. Cebola
É uma boa fonte de fibra, vitaminas e minerais, essenciais para o bom funcionamento do organismo.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Sofre de pressão alta? Coma espinafre!


O espinafre é uma verdura que tem alto valor nutritivo. Possui minerais como Ferro, Cálcio, Fósforo e vitaminas A e do complexo B. Por ser rico em Ferro, é o alimento ideal para quem sofre de anemia ou está desnutrido.  Essa verdura também é boa para controlar a pressão alta, evitar cálculo renal, regular a menstruação escassa e combater artrite e diarréias. Como o alimento também tem propriedades laxantes, é muito empregado para clarear a pele e remover as manchas do rosto produzidas pelos elementos biliares.


Como comprar
Dê preferência ao de folhas frescas, de cor verde-escuro, firmes, limpas e sem marcas de picadas de insetos. Para conservar por mais tempo, envolva-o em papel ou plástico e guarde na geladeira, longe do congelador.


Atenção
O caldo de cozimento das hortaliças em geral deve ser sempre utilizado. A água resultante do cozimento de espinafre, todavia, não é benéfica ao organismo, devendo ser desprezada. Seu período de safra é de julho a novembro e janeiro. Cem gramas de espinafre fornecem 24 calorias.

Dica: Aproveite os talos de espinafre em sopas, bolinhos e omeletes.



Panqueca de espinafre

Talos de um março de espinafre orgânico
3 batatas médias orgânicas cortadas em cubinhos
1 cenoura cortada em rodelas
1 litro de caldo de carne consta no livro Energia Vital vai sua Mesa I
Sal a gosto

Lave e pique os talos de espinafre em pedacinhos. Bata-os no liqüidificador com 1 xícara (chá) de água. Depois de bem batidos, coloque-os em uma panela, adicione o sal, as batatas, a cenoura picada e coloque o caldo de carne. Quando as batatas e a cenoura estiverem cozidas, retire do fogo. Se quiser uma sopa cremosa, bata tudo em liqüidificador antes de servir.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Combinações nutritivas

Combinações nutritivas


Comer na hora certa, não exagerar na quantidade, evitar comida gordurosa ou salgada demais não bastam para ter uma alimentação saudável. Combinar bem os alimentos também conta na hora das refeições. Segundo a nutricionista Daniela Jobst, alguns alimentos são muito mais eficientes em par do que sozinhos. Isso porque quando ingeridos juntos, um potencializa o efeito do outro, permitindo melhor absorção de nutrientes pelo organismo. Descubra as parcerias que operam milagres pela sua saúde.
 09 misturas que trabalham a favor da sua saúde
 Arroz + feijão: a vantagem da combinação é a obtenção de quase todos os aminoácidos necessários para o organismo, além de auxiliar no funcionamento do intestino e ajudar a regular os níveis de colesterol e de glicose no sangue.
 Cenoura + soja: a vitamina A da cenoura é absorvida pelo organismo quando combinada com a vitamina E presente na soja. O resultado são olhos protegidos e sistema imunológico funcionando a todo vapor.
 Cereais + mamão: o zinco dos cereais potencializa a absorção da vitamina A da fruta. A mistura atua no combate aos radicais livres, que estão associados a algumas doenças e aceleram o envelhecimento.

Filé de frango + lentilha: a proteína da carne reforça a absorção de ferro do grão, prevenindo a anemia.
 Manjericão e orégano + azeite: os efeitos anti-inflamatórios das ervas são reforçados pelo ômega 9 do azeite.
 Molho de tomate + azeite: o licopeno do tomate (antioxidante que reduz o risco de câncer e de problemas cardiovasculares) é absorvido quando o alimento é cozido e combinado com azeite.
 Omelete + couve: a vitamina D dos ovos contribui para a absorção do cálcio presente na verdura. Ótimo para prevenir a osteoporose.
 Peixe + brócolis: o selênio encontrado nos peixes potencializa a absorção de glicosinolato, um nutriente presente no brócolis e no repolho, que reduz o risco de desenvolvimento de tumores.
 Suco de laranja ou de abacaxi + feijão: a vitamina C das frutas ajuda a absorver o ferro da leguminosa. Além de aliviar problemas respiratórios, evita a anemia.
Ligações perigosas
 Por outro lado, alguns nutrientes perdem a força quando associados:
 Café + leite: a cafeína prejudica a absorção do cálcio presente no leite.
 Manga + leite: não provoca dor de barriga nem de estômago, como diz a lenda popular, mas os alimentos ricos em fibras, como a manga, inibem a absorção do cálcio e do ferro presentes no leite.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

A azeitona não é tão vilã assim…

A azeitona não é tão vilã assim…


Exatamente isso! Esse alimento é bastante recomendado para melhorar a saúde e prevenir doenças como infarto, derrame e aterosclerose, pois não contém colesterol, mas é riquíssimo em ácidos graxos, que ajudam a aumentar o bom colesterol no organismo. Aém disso, a azeitona é rica em vitamina A (responsável pela saúde dos olhos, fortalecimento do sistema imunológico e alívio de problemas respiratórios); vitamina E (importante na prevenção de problemas cardiovasculares, fadiga e envelhecimento precoce); fósforo (fortalece os ossos, melhora a memória e ajuda na absorção de cálcio pelo organismo), potássio (previne cãibras, regula os batimentos cardíacos e é fundamental na hidratação natural dos cabelos) e fibras (combatem prisão de ventre e ajudam na prevenção de gastrite e úlcera). Mas, vale a regra de sempre: nada de exagero (tudo que é em excesso faz mal). Cada 100g de azeitonas verdes tem cerca de 140 calorias. Ou seja, pessoas que estejam acima do peso e obesos devem consumir apenas com recomendação médica. E como é conservado em salmoura, esse alimento deve ser evitado por pessoas que sofrem de pressão alta. Tomando esses cuidados, faça bom proveito do seu aperitivo!
Fonte: SOS Você

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Leitura de Rotulos.....

Uma ida ao supermercado pode se transformar em uma completa fonte de reeducação alimentar. As informações contidas nos rótulos dos alimentos evoluiu bastante nos últimos tempos e segundo o Jornal Consumer Affairs, observá-las pode levar à perda de peso, especialmente para as mulheres que estão entrando na meia idade. Com base nas informações sobre o que os consumidores costumam ler nos rótulos dos alimentos que compram pela primeira vez, os pesquisadores descobriram que pessoas que lêem os rótulos, mas não praticam exercício têm uma probabilidade um pouco maior de perder peso do que aquelas que apesar de praticarem exercícios físicos não costumam ler o rótulo do que comem. Os pesquisadores chegaram também à conclusão de que as mulheres entre 37 e 50 anos são mais propensas a ler os rótulos do que os homens – e por isso também têm mais chance de emagrecer do que eles. Os programas para perda de peso deveriam incluir em seus objetivos o incentivo para que o consumidor leia o rótulo dos alimentos antes de adquiri-los. Isso é particularmente importante para as pessoas que já estão na meia idade para evitar riscos de doenças cardíacas, diabetes e outras doenças relacionadas à obesidade.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Estudo diz que agrotóxicos podem aumentar risco de déficit de atenção em crianças

Na pesquisa, os jovens que tinham resíduos acima da média de um tipo de agrotóxico comum apresentaram risco de desenvolver o déficit de atenção duas vezes maior que o resto do grupo.


Um estudo da Academia Americana de Pediatria mostrou que o consumo de alimentos com agrotóxicos pode estar relacionado com um transtorno que afeta crianças e adolescentes.

Uma dieta de frutas, legumes, verduras e uma criança hiperativa. Entre elas, pode existir uma relação chamada agrotóxico. Os produtos químicos usados para melhorar a produção, livrar os alimentos das pragas, agem no sistema nervoso dos insetos e o efeito pode ser semelhante nas pessoas.

Para testar a ligação entre os agrotóxicos mais usados nos Estados Unidos com o transtorno do déficit de atenção e hiperatividade, cientistas americanos e canadenses fizeram uma pesquisa com mais de 1,1 mil crianças de 8 a 15 anos.

Entre elas, 119 foram diagnosticadas com o transtorno. Ao analisar o resultado dos exames de urina dos jovens concluíram: os que tinham resíduos acima da média de um tipo de agrotóxico comum, chamado de organofosforado, apresentaram risco de desenvolver o déficit de atenção duas vezes maior que o resto do grupo.

Este foi o maior estudo em relação ao efeito dos agrotóxicos no comportamento infantil. Só nos Estados Unidos, o transtorno do déficit de atenção com hiperatividade atinge 4,5 milhões de crianças e a metade toma medicamentos para tentar controlar o distúrbio.

Se os agrotóxicos também podem provocar isso, a orientação dos médicos é: lave bastante os alimentos antes de comer e procure os que são produzidos sem agentes químicos. Alimentos saudáveis não só na aparência.

domingo, 12 de setembro de 2010

Diet ou light?

No mercado de alimentos atualmente há uma grande proliferação de produtos diet e light, que são palavras inglesas e que significam dietético e leve, respectivamente. A diferença entre eles pode ser muito grande e o que é diet não necessariamente emagrece ou tem menos calorias, por exemplo. E o que é light não necessariamente é feito sem açúcar. Veja as diferenças entre diet e light de acordo com a Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa):
Produtos diet são aqueles que um componente da forma original é eliminado. Seja um  carboidrato, um lipídio, uma proteína ou o sódio, por exemplo. São os produtos voltados para os diabéticos, por exemplo, que não podem consumir carboidratos (açúcar) em demasia ou um determinado produto diet também pode ser indicado para uma dieta de emagrecimento, mas nem sempre é assim. Por exemplo, chocolates dietéticos podem tirar a açúcar, mas usar mais gorduras , deixando-os, na verdade, com um número de calorias maior. Então, o negócio é pesquisar com calma.
Enquanto isso, os produtos light têm uma redução de, no mínimo, 25% de calorias ou de algum componente específico, normalmente carboidratos (açúcares). É normal que o rótulo explique essa redução. Mais uma vez, o negócio é pesquisar com calma. Os produtos light não são indicados para pessoas que apresentam problemas de saúde por não poder ingerir determinado nutriente, mas podem ser uma opção para quem quer perder um pouco do peso. Mas aí, atenção, não vá tomar mais refrigerante do que o normal só porque ele é light. Dessa forma, você vai estar trocando seis por meia dúzia.

Oficina de Culinaria - Pao Integral

No próximo dia 21/09 na SEDE FMO
Local Fundação Mokiti Okada
Rua Morgado de Mateus, 77
Vila Mariana - São Paulo - SP
as 15 horas

Número de brasileiros com excesso de peso dispara a cada ano, mostra IBGE

Entre os homens, o índice de sobrepeso saltou de 18,5% para 50,1% em 34 anos


• LEIA TAMBÉM: Um terço das jovens com peso adequado se acha gorda

• Crianças brasileiras entre 5 e 9 anos estão crescendo acima dos padrões internacionais

• Quase 10% dos estudantes do 9º ano da rede privada sofrem de obesidade, diz estudo

• Embora esteja em queda, desnutrição ainda persiste em crianças de até 5 anos

O brasileiro fica mais gordo a cada ano que passa, como mostra a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2008-2009, divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta sexta-feira (27). O aumento gradativo de peso é verificado em todas as faixas etárias, independente de sexo, região e renda.

A pesquisa, que contou com 188.461 pessoas, também mostrou que a desnutrição está diminuindo progressivamente no país. O número de pessoas com déficit de peso (Índice de Massa Corporal - IMC inferior a 18,5 kg/m2) caiu em todas as faixas etárias.

Crianças

O índice de crianças de 5 a 9 anos com excesso de peso é de 33,5%, o que representa um aumento de vinte pontos percentuais nos últimos 20 anos. Já o déficit de peso, nessa faixa etária, é de apenas 4,1%. Entre os meninos com sobrepeso, quase metade sofre de obesidade. Entre as meninas, um terço é obesa.

Adolescentes

Entre os adolescentes, apenas 3,4% têm déficit de peso, segundo a pesquisa. Já o excesso de peso em jovens de 10 a 19 anos foi contínuo nos últimos 34 anos. No sexo masculino, o índice saltou de 3,7% para 21,7%. No feminino, de 7,6% para 19,4%.

sábado, 28 de agosto de 2010

Ovelha negra

Mas como em toda família há sempre uma "ovelha negra", a dos carboidratos é, sem dúvida nenhuma, o açúcar, encontrado no açúcar refinado, mel e em uma infinidade de guloseimas industrializadas, como doces, sorvetes e biscoitos. Um estudo desenvolvido por pesquisadores da Universidade Emory, em Atlanta (EUA), que analisou a dieta e os níveis de gordura no sangue de 6 mil voluntários durante sete anos, constatou que o consumo do açúcar industrializado pode aumentar os triglicerídeos e reduzir o bom colesterol (HDL).

Mas qual é a quantidade recomendada de açúcar a ser consumida por dia? Quem responde é o cardiologista Marcelo Barros, chefe do Serviço de Nutrição do INC. "Sabemos que, em relação aos carboidratos, eles precisam ser a base da alimentação. Ou seja, 60% do que ingerimos devem ser carboidratos. No que diz respeito ao açúcar refinado, porém, o percentual de consumo não deve passar dos 5% ao dia. Infelizmente, a população brasileira consome 15%", afirma.


Cuidados a serem tomados. Sempre

- Procure ler os rótulos dos alimentos para saber a quantidade de gordura saturada e trans que eles têm.

- As gorduras têm muitas calorias. Cerca de 9 por grama. Já os carboidratos só têm 4 calorias por grama. Na hora de preparar a sua próxima refeição, procure ingerir duas vezes mais alimentos ricos em carboidratos (de preferência, os complexos) do que em gorduras insaturadas.

- Procure acrescentar fibras em sua alimentação. Pertencentes ao grupo dos carboidratos complexos, elas são importantes porque regulam processos metabólicos, como o bom funcionamento do intestino. Recomenda-se ingerir de 20 a 30 gramas de fibra por dia.

- As gorduras insaturadas, como os óleos de oliva, canola e girassol, são as mais saudáveis que existem porque são de origem vegetal. Mesmo assim, quando são usadas em frituras, passam a representar riscos à saúde.


Obs.: os 300 g de carboidratos diários englobam carboidratos simples (açúcar) e complexos (legumes, frutas e alimentos integrais, como pão e arroz). o recomendado é consumir a menor quantidade possível de açúcar devido ao súbito aumento da glicose no organismo, que estimula a produção de insulina e, com isso, aumenta o depósito de gordura.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Açúcar: o verdadeiro vilão

Se médicos e pesquisadores resolveram isentar a gordura da culpa de ser a principal responsável por doenças cardiovasculares, o mesmo não se pode dizer do açúcar. Contra ele, nutrólogos e cardiologistas tecem as mais duras críticas. "Açúcar é descalcificante, desmineralizante, desvitaminizante e empobrecedor metabólico. Açúcar não é alimento e, sim, um poderoso antinutriente", dispara a nutróloga Regina Mestre, da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN).

Ao consumirmos açúcar em excesso, prossegue a nutróloga, produzimos insulina em excesso, que é o hormônio responsável pela "queima" de glicose no sangue. Assim, o pâncreas produz mais insulina que o necessário. Com isso, as células de gordura tendem a criar resistência à insulina. "O uso indiscriminado de açúcar cria um autêntico caos hormonal que provoca resistência à insulina, que é a real causadora de doenças degenerativas, como diabetes e aterosclerose", explica Regina.

A família dos carboidratos

O açúcar faz parte da família dos carboidratos, dividida em simples e complexos. Os carboidratos simples são os açúcares e o mel e os complexos, os amidos e as fibras. Os carboidratos simples têm esse nome porque são compostos por moléculas pequenas, de rápida digestão. Já os complexos são formados por moléculas maiores, que levam mais tempo para serem absorvidas.

Em relação ao estudo dinamarquês, a endocrinologista Thalita Bittar, da SBEM, acrescenta que "o tipo de carboidrato que substitui a gordura saturada é o que determina se haverá aumento ou redução do risco de infarto". Ou seja, "quando se substituiu a gordura saturada por carboidratos de baixo índice glicêmico, houve uma associação com menor risco de infarto. Por outro lado, quando a gordura foi substituída por carboidratos de alto índice glicêmico, houve um maior risco de infarto", examina.

Em outras palavras, não basta simplesmente trocar a gordura saturada por qualquer carboidrato. É preciso saber por qual tipo de carboidrato (simples ou complexo) você está trocando a gordura saturada. E, sempre que possível, dar preferência aos carboidratos complexos. Onde eles podem ser encontrados? Nos amidos principalmente (em cereais como trigo, cevada, milho e arroz), em seus derivados (como massas e pães, por exemplo), e em alguns vegetais, como batata, mandioca e inhame

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Exagerou na dose? Saiba o que fazer

- Sempre que você comer mais alimentos com gordura do que o indicado, procure adotar um cardápio antioxidante no dia seguinte. alimentos como suco de laranja, kiwi, castanha do Brasil, salmão, arroz integral e quinoa ajudam a combater os radicais livres.


- Outra dica é beber líquidos à base de chá de urtiga, que é depurativo, estabiliza a glicose no sangue e age contra os radicais livres. Uma boa sugestão é o chá de dente-de-leão, que é diurético, depurativo e facilita o processo digestivo.

- A maneira mais eficiente que existe para gastar as calorias ingeridas em excesso é praticar atividade física. de preferência caminhada ou natação.

- Curtir um churrasco com os amigos ou devorar aquele hambúrguer com fritas no fim de semana estão liberados. Os médicos só recomendam que a exceção não vire regra. em caso de eventuais excessos, basta voltar ao padrão alimentar usual e tudo bem.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Saturada ou insaturada

A mais saudável delas atende pelo nome de gordura insaturada. À temperatura ambiente, ela é líquida. É o caso dos óleos vegetais, como os de soja, oliva, canola, milho e girassol. E da gordura de peixe também. "Quando a gente fala em gordura, pensa logo em trans ou saturada. Mas o ômega-3 também é gordura e faz muito bem à saúde", elogia o cardiologista Marcelo Barros, chefe do departamento de Nutrição do Instituto Nacional de Cardiologia (INC).


Segundo os especialistas, as gorduras insaturadas podem ser subdivididas em duas categorias: poli-insaturadas e monoinsaturadas. As poli-insaturadas, grupo que abrange o ômega-3, são importantes porque ajudam a reduzir o colesterol ruim (LDL) e a aumentar o bom (HDL). Entre outras funções, ainda reforçam o sistema imunológico, reduzem os níveis de gordura no sangue e melhoram a circulação sanguínea. Já as monoinsaturadas, que podem ser encontradas em nozes e castanhas, entre outros alimentos, também reduzem o colesterol ruim.

Mas as gorduras não são apenas de origem vegetal. Há também as de origem animal. E são essas, avisam os especialistas, que merecem cuidados especiais. As gorduras saturadas ganharam esse nome porque, ao contrário das insaturadas, são sólidas à temperatura ambiente. Presentes em derivados do leite, como queijo e manteiga, e em produtos de origem animal, como carne vermelha e bacon, devem ser consumidas moderadamente. Caso contrário, são prejudiciais à saúde.

"A ingestão de gordura é inversamente proporcional à sensibilidade insulínica. Ou seja, quanto maior a ingestão, menor a sensibilidade. O excesso de gordura também pode levar à obesidade, que aumenta a resistência à insulina. Dessa forma, tanto a redução dessa sensibilidade quanto a resistência à sua ação podem resultar em diabetes", adverte o endocrinologista Ivan Ferraz, da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM).

Consumida em excesso, a gordura saturada pode elevar o nível de colesterol. Por isso, é preciso cautela na hora da refeição. "No passado, houve uma tendência de culpar a gordura saturada por tudo. Hoje, sabemos que o grande vilão da alimentação não é a gordura saturada e, sim, o abuso que fazemos dela", ressalva o cardiologista Daniel Magnoni, da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC).

A tal da trans

Além das gorduras saturada e insaturada, há um terceiro tipo de gordura: a famigerada trans. "A gordura vegetal hidrogenada (ou seja, que sofre adição de hidrogênio) é utilizada industrialmente no preparo de sorvetes cremosos, biscoitos recheados e alimentos crocantes", explica Isabel. A exemplo das saturadas, as gorduras trans também devem ser consumidas com bom-senso. "O ideal recomendado de consumo de gordura saturada é de 7% em relação a um total de 2 mil calorias diárias. Já o percentual de consumo de gordura trans não deve ultrapassar a casa dos 2%", observa Marcelo Barros.

Mas e o que acontece com o excesso de gordura consumida, seja ela saturada, insaturada ou trans? A resposta é simples. Mas preocupante: é armazenado no interior das células que formam o tecido gorduroso. "A deposição de gordura entre as vísceras (gordura abdominal) aumenta o risco de infarto, AVC e diabetes, enquanto a deposição de gordura nas artérias eleva os níveis de pressão arterial", observa a endocrinologista Thalita Bittar, da SBEM. Por essas e outras, é sempre aconselhável evitar excessos na hora da refeição. A sua saúde agradece.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Gordura X Açucar

Qual deles é o grande vilão?


Toda história que se preza precisa de um vilão. De preferência, daqueles que o público adora odiar. O da alimentação parece ser a gordura saturada. Bem, parece. Um recente estudo americano pode ter absolvido a gordura do papel de vilã. Durante muito tempo, ela foi apontada como uma das principais responsáveis pelo aumento de casos de infarto agudo do miocárdio e acidente vascular cerebral (AVC). Mas uma metanálise de 21 estudos, coordenada pelo cardiologista Ronald M. Krauss, diretor de pesquisas sobre aterosclerose do Children's Hospital Oakland Research Institute, nos EUA e publicada na edição de março do American Journal of Clinical Nutrition, não encontrou relação direta entre o consumo de gordura saturada e o risco de doenças cardiovasculares.


Ao longo de um período que variou de 5 a 23 anos, os participantes tiveram de responder a um questionário sobre os seus hábitos alimentares. Dos 347.747 voluntários com idade a partir dos 30 anos, apenas 11.006 relataram ter sofrido infarto ou AVC. "Não houve uma relação significativa da ingestão de gordura saturada com o risco de doença cardiovascular", analisa Krauss, em entrevista exclusiva à VivaSaúde. "Mas há provas abundantes de que a ingestão de certos tipos de gordura (poli-insaturadas) leva à redução do risco de doença cardiovascular, enquanto que o alto consumo de açúcar está associado a um maior risco da doença", afirma Krauss.

Para aliviar a situação da gordura e complicar a do açúcar, outro estudo, publicado dois meses depois no mesmo periódico, revelou que dietas pobres em gordura saturada, mas ricas em carboidratos podem elevar o risco de infarto em 33%. Desta vez, a responsável pelo estudo foi a nutricionista Marianne Uhre Jakobsen, do departamento de Cardiologia do Hospital Universitário Aarhus, na Dinamarca. Ao longo de 12 anos, Jakobsen e sua equipe acompanharam a dieta de 53.644 voluntários. O trabalho concluiu que, para cada 5% de aumento de carboidratos no cardápio, houve um risco 33% maior de infarto.

"Em um estudo anterior, encontramos um menor risco de doença coronariana associada à ingestão de gorduras poli-insaturadas em substituição às saturadas. No atual, verificamos um maior risco de doença coronariana associada à ingestão de carboidratos com alto índice glicêmico em substituição à gordura saturada e um menor risco associado à ingestão de carboidratos com baixo índice glicêmico no lugar da gordura saturada", analisa Jakobsen,

Gordura: tentação absolvida

Antes que alguém se lembre de perguntar, aí vai a resposta: não, não é possível viver sem consumir gordura. Elas são uma das principais fontes de energia para o corpo humano. Além de serem, também, importantes para o processo de crescimento e restauração das células e para o transporte e absorção das vitaminas A, D, E e K. "Uma dieta ideal é aquela que, do total de calorias ingeridas, 15% a 20% sejam de proteínas, 55% a 60% de carboidratos e as gorduras não ultrapassem 25% a 30%", calcula a endocrinologista Rosana Radominski, da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso).


Ingerir gordura é tão importante que a falta dela pode ocasionar alguns problemas de saúde. "Hoje, algumas pessoas cometem o erro de excluir todos os tipos de gordura da alimentação e, consequentemente, desenvolvem deficiência de vitaminas lipossolúveis e baixa resistência imunológica", alerta a nutricionista Isabel Jereissati. Por isso mesmo, antes de cometer a tolice de abolir a gordura de seu cardápio ou, pior, empanturrar- se de alimentos pra lá de gordurosos, é bom e saudável aprender a distinguir a gordura saturada da insaturada

domingo, 22 de agosto de 2010

Por que algumas pessoas são verdadeiras 'formigas'?

Segundo a nutróloga e endocrinologista, há pessoas que sofrem de "sugar craving" (compulsão por açúcar) e apresentam um déficit de serotonina. "Essa falta de serotonina, indispensável às células cerebrais, impede a sensação de calma e estabilidade de humor. O tratamento é feito através de um medicamento que eleva o nível de serotonina no cérebro, dando uma sensação de saciedade. Médicos lembram que os "ataques" dos chocólatras costumam ocorrer à noite, quando são comuns as crises depressivas. Nove em cada dez mulheres não resistem a um doce -- não é à toa que o açúcar se transformou no grande vilão da balança. Os hormônios têm as sua parcela de culpa nessa história. Nos dias que antecedem a menstruação, quando os níveis de progesterona estão em alta, pode pintar uma certa carência e até garotas disciplinadas se rendem aos encantos das sobremesas. E funciona porque o açúcar aumenta a taxa de serotonina, substância que promove o bem-estar. O carboidrato também tem esse efeito, mas um docinho é sempre um prazer maior na hora de espantar a tristeza. Em quadros depressivos e de ansiedade ocorrem alterações do apetite: deixa-se de comer ou se tem à compulsão por doces. Aí a saciedade atuaria como compensação de frustrações ou perdas. A compulsão por doces é fisiológica, mas termina sendo emocional, pois as pessoas que tem 'sugar craving' sempre encontrarão "um conforto" nos doces para melhorar sua parte emocional, que poderá estar abalada."

INULINA: gostosa, natural e saudável

Pesquisas realizadas nas últimas décadas foram descobrindo aos poucos as propriedades e benefícios de um tipo de açúcar encontrado na natureza, mais especificamente no alho, trigo, cebola, aspargo e na raiz de tubérculos (como chicória e Yacon). Trata-se de um oligossacarídeo (a associação de uma molécula de glicose com um grupo de moléculas de frutose (de duas até mais de 100 delas), denominado de inulina e cuja principal característica é não ser digerido pelo estômago, caindo diretamente no intestino. De acordo com o engenheiro de alimentos Kil Jin Park, coordenador da Engenharia Agrícola da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), que encabeça estudos para a extração da inulina da raiz da chicória e para a viabilização da produção desse açúcar em grande escala, o fato de a inulina não ser absorvida pelo organismo a torna a opção mais saudável atualmente para adoçar a alimentação. "Indo direto para a região intestinal, a glicose não se acumula na corrente sangüínea, evitando o excesso e o acúmulo de insulina e gordura. Como não é digerida, ela age ainda como as fibras, favorecendo a formação do bolo alimentar e facilitando a digestão das refeições. Além disso, se encaixa na categoria dos prebióticos, pois serve de alimento às bactérias benéficas encontradas na flora intestinal", explica. Kil Jin revela ainda que seus estudos em parceria com o Centro de Pesquisas Químicas, Biológicas e Agrícolas (CPQBA) da Unicamp e o CTAA Embrapa do Rio de Janeiro resultaram em duas patentes para a exploração comercial da inulina. Os amantes dos doces só precisam aguardar o interesse dos empresários.

sábado, 21 de agosto de 2010

DIRETA OU INDIRETAMENTE, O AÇÚCAR SERIA CAPAZ DE...

...desativar o sistema imunológico e prejudicar as defesas do organismo contra infecções


...provocar um aumento rápido da adrenalina e desencadear quadros de hiperatividade, ansiedade, dificuldade de concentração e irritabilidade

...levar a um aumento no nível de triglicérides e do mau colesterol, além de reduzir o bom colesterol

...elevar os riscos de câncer de mama, ovário, próstata, reto, pâncreas, trato biliar, pulmão, vesícula e estômago - especialistas dizem que ele alimenta as células cancerosas

...aumentar o nível sangüíneo de glicose em jejum e provocar, como reação, hipoglicemia

...favorecer o envelhecimento precoce

...acidificar a saliva, estragar os dentes e provocar doença periodontal (nas gengivas)

...provocar doenças auto-imunes como artrite reumatóide e esclerose múltipla

...contribuir para o desenvolvimento da osteoporose, já que é descalcificante

...'roubar' ferro do organismo, levando à anemia

...reduzir o nível de vitamina E, nutriente que tem como principal função inibir a ação dos radicais livres

...mudar a estrutura das proteínas e causar uma alteração permanente da maneira como agem no corpo

...trazer problemas ao trato gastrintestinal, como gastrite e indigestão, e aumentar o risco de doença de Crohn e colite ulcerativa

...contribuir para o surgimento do mal de Parkinson - cientistas observaram que a ingestão de açúcar é mais alta nesses pacientes

...aumentar o tamanho do fígado ao elevar o acúmulo de gordura no órgão

...provocar o aumento do tamanho dos rins e produzir mudanças patológicas no órgão, como a formação de cálculos renais

...danificar o pâncreas, favorecendo o surgimento do diabetes



...prejudicar o funcionamento do intestino



...gerar dor de cabeça e enxaqueca ...causar depressão - a substância produz uma hipoglicemia artificial, levando ainda à sensação de desfalecimento, tontura e fraqueza



...levar ao desequilíbrio hormonal, aumentando o nível de estrogênio em homens e exacerbando os sintomas de TPM em mulheres



FONTE: VALÉRIA GOULART, NUTRÓLOGA E ENDOCRINOLOGISTA DE SÃO PAULO

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

açúcar - Tipos

CONHEÇA ALGUNS TIPOS


REFINADO: é aquele branquinho, o mais utilizado na culinária. Trata-se da sacarose pura, obtida aqui no país a partir do melado da cana-de-açúcar. No processo de refinamento, todas as impurezas são eliminadas - e, com elas, as vitaminas e os sais minerais. Para ficar com o aspecto e textura convencionais, também são adicionados substâncias químicas.


CRISTAL: é o açúcar refinado apresentado na forma de cristais grandes e transparentes, pois não passa por algumas fases de refino. Com isso, perde 90% dos nutrientes (e não 100%, como no caso do refinado). Mais difícil de ser diluído, também é encontrado em cubos, obtidos a partir da compressão com xarope de açúcar, a fim de manter os cristais unidos.

MASCAVO: formado por cristais grandes e escuros (de cor marrom), possui sabor um pouco forte (bem parecido com o caldo de cana). É o açúcar quase bruto, escuro e úmido, extraído depois do cozimento do caldo da cana. Como não passa pelas etapas seguintes de refinamento, ele conserva o cálcio, o ferro e outros sais minerais e é bastante usado em produtos naturais.

DEMERARA: um tipo de açúcar cristal, porém obtido através de um refinamento leve no qual se elimina o uso de aditivos químicos na fase de clarificação do produto. Por isso possui coloração mais escura e é levemente mais úmido, graças a uma película de "mel" em volta dos cristais de sacarose. Apresenta valores nutricionais semelhantes ao mascavo, sendo um pouco mais caro que os demais. Por apresentar fácil diluição é indicado como substituto do açúcar branco em qualquer preparação culinária e para adoçar bebidas e infusões.

INVERTIDO: xarope feito a partir do açúcar refinado. É obtido pela ação de ácidos e uma enzima, o que resulta na quebra da molécula de sacarose em glicose e frutose. Melhora o processo de produção de refrigerantes, biscoitos, sucos, sorvetes, molhos e doces em geral. Seu uso na fabricação de balas evita a cristalização do açúcar.

LÍQUIDO: obtido pela dissolução do açúcar refinado em água. Transparente e límpido, essa solução aquosa é usada em casos de necessidade da ausência de cor (em bebidas claras, balas, doces e produtos farmacêuticos). Não é vendido em supermercados. Uma das vantagens: não precisa ser estocado em sacos, diminuindo os riscos de contaminação com poeira ou microorganismos, aumentando a praticidade do uso, principalmente na indústria de alimentos.

ORGÂNICO: diferente de todos os outros, por não utilizar ingredientes artificiais em nenhuma etapa do ciclo de produção, do plantio à industrialização. É mais caro, mais grosso e mais escuro que o refinado, embora preserve o mesmo poder adoçante - uma vez que se trata quase que exclusivamente de sacarose. Pode ser encontrado nas versões clara e dourada. Seu processamento segue princípios internacionais da agricultura orgânica (sem uso de aditivos químicos e fertilizantes na lavoura da cana) e é anualmente certificado pelos órgãos competentes. A embalagem do produto é biodegradável e ele tem valores nutricionais similares ao mascavo.

LIGHT: surge da mistura do açúcar refinado com adoçantes dietéticos, como o aspartame, o ciclamato e a sacarina, os quais quadruplicam o poder de adoçar da sacarose pura. Um cafezinho só precisa de dois gramas de açúcar light para ficar doce, contra seis gramas de açúcar comum.

FRUTOSE: açúcar extraído das frutas e do milho. Sem precisar de nenhum aditivo, é cerca de 30% mais doce do que o açúcar refinado, mas também favorece o acúmulo de calorias, sem oferecer uma vitamina sequer. A maior parte da frutose vendida no Brasil é importada e tem preços amargos. Vale lembrar que a frutose é um dos monossacarídeos que formam a sacarose e que está presente naturalmente nas frutas e no mel (este, aliás, é constituído por mais de 40% em peso de frutose).

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Uma questão de química

Com tantos tipos de açúcar disponíveis, o consumidor deve se perguntar qual afinal é o mais indicado e o menos prejudicial à saúde. Do ponto de vista calórico, especialistas dizem que a diferença é ínfima. Até mesmo os adoçantes favorecem o aumento de peso quando usados além da conta. O diferencial está muito mais associado ao processo pelo qual cada um passa antes de chegar à mesa. A regra é simples, quanto mais industrializado, pior. Os açúcares considerados naturais (frutose, mascavo, demerara, orgânico) pelo menos preservam as vitaminas e minerais. Já o refinado, perde todos os seus nutrientes durante a fabricação. Aliás, ainda conta com a adição de produtos químicos, entre eles o enxofre (acrescentado durante a etapa de clarificação do melado de cana, que é bem escuro). Acima dos limites toleráveis, essa substância pode ocasionar reações alérgicas e dores de cabeça nos consumidores.

Como adoçar o cardápio


A Associação Americana de Diabetes provocou polêmica quando liberou para diabéticos o consumo, ainda que moderado, de guloseimas. Um privilégio apenas permitido àqueles que seguem o tratamento à risca e não são obesos. Segundo o médico Marcos Tambascia não é o açúcar em si que desencadeia o diabetes, mas a obesidade e o consumo exagerado de carboidratos que, uma vez ingeridos, são convertidos em glicose. Desde 2002, circula um livreto, distribuído pelo Centro de Diabetes de Curitiba, que ensina a contar essas substâncias. Funciona assim: o paciente deve contrabalançar a quantidade diária de carboidratos recomendada (60 gramas em cada refeição principal e de 15 a 30 gramas nos lanches). Para saborear um brigadeiro é preciso deixar de ingerir duas batatas. Para todos os mortais, a orientação geral é ter bom senso, incluindo na dieta as fibras das frutas e verduras (que ajudam a baixar a glicose no sangue) e de carboidratos complexos (arroz, vegetais e cereais, que demoram para virar açúcar no sangue, dando chance ao corpo de absorvê-los antes que se acumulem). Nessa tarefa, aliás, as atividades físicas também são fundamentais.

O problema maior, porém, não é o açúcar em si, nem o tipo consumido. Mas a quantidade. Afinal, toda a vez que ele é ingerido, o organismo interpreta como sendo a entrada de mais um carboidrato (ou hidrato de carbono). Este composto orgânico é essencial para manter o corpo funcionando. Ao serem absorvidos, os açúcares são convertidos em glicose, que é a menor partícula glicídica dos carboidratos e cuja função é liberar energia essencial ao trabalho celular. Porém, se os hidratos de carbono são consumidos demais, gerando combustível acima da necessidade basal energética - ou seja, entre 70 e 110 mg de glicose por decilitro (dL) de sangue - automaticamente é acionado um sistema de regulagem: o pâncreas começa a produzir insulina e a lançá-la na circulação sangüínea para tentar reduzir a elevação do açúcar ao nível normal. "A insulina não queima a glicose como muita gente pensa. Este hormônio transforma o excesso em reserva de gordura sob a pele, nas fibras musculares, nos órgãos e vasos sangüíneos", diz a nutróloga Valéria Goulart.

Paladar doce, digestão amarga

O aumento de peso, portanto, é uma das primeiras conseqüências de um desequilíbrio na quantidade de açúcar na alimentação. O risco de desenvolver um diabetes vem depois. "O excesso de tecido adiposo leva ao aumento da produção de certas substâncias que têm a capacidade de interferir no mecanismo de ação da insulina. Este quadro, por sua vez, ocasiona uma ineficiência da atuação da insulina e, conseqüentemente, o aumento dos níveis de glicose no sangue. Pessoas que apresentam níveis maiores do que 100 mg/dL (abaixo do limite considerado máximo) e menores que 126 mg/dL (limite inferior para o diagnóstico de diabetes) ou pessoas que ao se submeterem ao teste oral de tolerância à glicose apresentarem índices maiores do que 200mg/dL no tempo de duas horas após a ingestão de 75g de glicose por via oral já fazem parte do grupo considerado pré-diabético", explica e alerta o médico Marcos Tambascia, presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes.

Alguns especialistas também sugerem que anos de produção excessiva de insulina (estimulada pelo organismo para tentar conter o excesso de açúcar no sangue), possa desgastar irreversivelmente o pâncreas e este começar a produzir menos insulina, predispondo o consumidor à maior chance de tornar-se diabético.

Mas não é só. Estudos publicados afirmam que os estragos proporcionados pelo abuso das substâncias cujos nomes terminam em 'ose' vão além de males compreendidos pelo senso comum. Há autores que afirmam que uma colher de chá de açúcar refinado, por exemplo, é capaz de roubar minerais do organismo durante mais de três horas seguidas, entre elas a vitamina B (o que pode provocar a descalcificação dos ossos e, mais tarde, a osteoporose).

O açúcar também é alimento predileto de bactérias presentes na cavidade bucal, o que favorece à formação de cáries. "É comum ainda vermos hoje em dia um número assustador de crianças com problemas digestivos, como azia, formação de gases e diarréia, devido ao consumo inadequado de açúcares", revela a nutróloga Valéria.

De fácil absorção, ele é um enganador da fome, porque proporciona a sensação de que estamos saciados, estimulando a pessoa a reduzir a ingestão de outros nutrientes necessários ao bom funcionamento do organismo. O açúcar também aumentaria a produção de estrogênio - o que nas mulheres pode levar, entre outros problemas, ao aumento do risco para o câncer de mama. Já nos homens, a elevação do hormônio está entre as causas da diminuição da potência sexual. Em 2003, pesquisadores da Universidade de Nova York chegaram inclusive a associar os altos níveis de glicose no sangue (não necessariamente diabéticos) com o enfraquecimento da memória. Entre os voluntários, aqueles com glicemia alterada demonstravam diminuição da área do hipocampo (parte do cérebro fundamental para o aprendizado e a formação de memória recente).

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

O açúcar que ninguém vê

Quando se fala em açúcar, você logo pensa em guloseimas, como brigadeiro, balas e pirulitos? Doce engano... Apresentado de inúmeras formas e usado não apenas como adoçante, mas também conservante, um verdadeiro batalhão de açúcares é encontrado nos mais diversos alimentos, até mesmo naqueles que as pessoas menos imaginam. É o caso dos biscoitos salgados, molho de tomate, maionese, ketchup, ervilha e milho em conserva, massa de pizza, cereais matinais e pães em geral. "Nem remédios (xaropes, vitaminas, comprimidos) e creme dental escapam da presença da sacarose", alerta a médica Valéria Goulart.


E o pior: dificilmente os consumidores conseguem identificar a quantidade de açúcar adicionada à fórmula - até porque a lei só obriga uma referência na embalagem quando o produto é diet (sem açúcar) ou light (com uma porcentagem menor de calorias), sem maiores detalhes. Uma análise recente de 110 alimentos industrializados, realizada pela Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor (Deco Proteste), e publicada na revista da entidade, a Teste Saúde, concluiu: os fabricantes abusam dos açúcares e, na maioria dos casos, não indicam a respectiva quantidade nos rótulos. Assim, muita gente fica sem saber que em uma lata de refrigerante pode ser encontrado o equivalente a cinco pacotes do açúcar, daquele usado para adoçar o cafezinho. Enquanto uma dieta que inclua cereais pela manhã e ao longo do dia algumas bolachas, um refrigerante, um leite achocolatado e uma fatia de doce pode levar a ingestão de quase 90 gramas de sacarose.

Esses açúcares adicionados durante o processo de fabricação de boa parte dos produtos encontrados nos supermercados são chamados de extrínsecos. Mas, para piorar a situação dos apreciadores de guloseimas, há ainda os intrínsecos, aqueles que fazem parte da estrutura natural dos alimentos. Esses açúcares, assim como a sacarose, também são identificados pela terminação 'ose'. Frutas, vegetais e mel, por exemplo, além das vitaminas, são doces por natureza graças à presença da frutose. O leite e seus derivados, possuem a lactose. E o malte de trigo e a cevada, a maltose, essencial na produção de cerveja.

Por isso tudo, aquela história de não ficar com peso na consciência depois de devorar alguns doces e beber com os amigos no fim-de-semana, para algumas pessoas, pode ser uma verdadeira roubada. Essas escapadas, muitas vezes, significam a cota que faltava para aumentar a concentração de glicose no sangue - e com isso provocar uma série de distúrbios metabólicos e doenças.

AS DOSES DE AÇÚCAR NÃO DEVERIAM ULTRAPASSAR 10% DO TOTAL DE CALORIAS CONSUMIDAS NO DIA. NÍVEIS RAZOÁVEIS DE CONSUMO CORRESPONDEM A CERCA DE TRÊS OU QUATRO COLHERES DE CHÁ DIÁRIAS

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Que frio !!!! Vai um cha???

CHÁ DE MARACUJÁ

Redimento 1,150 litros


Ingredientes:

Açúcar orgânico 4 colheres de sopa rasa
Gengibre 3 pedaços pequenos
Água potável 2 copos (500 ml)
Maçã picada em cubos ½ unidades
Casca de limão (sem a parte branca) 2 cm
Maracujá 1 polpa
Cravo e canela em pau a gosto


MODO DE PREPARO

Numa panela, derreter o açúcar junto com o gengibre. Acrescentar a água, o cravo, a canela e a maçã. Deixar cozinhar um pouco. Colocar metade da polpa do maracujá. Cozinhar por mais 10 minutos. Coar na hora de servir e acrescentar o restante da polpa do maracujá.



Fonte de energia ou doce veneno?

O açúcar é essencial para manter o organismo funcionando. Mas, dependendo da sua origem e composição, da quantidade diária ingerida e até do perfil de quem o consome, pode gerar conseqüências bem amargas para a saúde - desde cáries e enxaqueca até osteoporose, diabetes, obesidade, perda de memória e câncer
Na antigüidade, quando alguém desejava 'adoçar um pouco mais a vida', só podia recorrer ao sabor açucarado das frutas ou do mel (utilizado naquela época muito mais como remédio do que como adoçante ou ingrediente de guloseimas). Só a partir do século XV, os povos começariam a ter acesso ao melado extraído da cana- de-açúcar e às maravilhas que ele é capaz de proporcionar ao paladar. Mesmo assim, o privilégio de se lambuzar ainda era de poucos. Considerado um artigo de luxo na época do Brasil colonial, o açúcar mais parecido com o que conhecemos hoje, ficava restrito aos nobres. A popularização veio só mais tarde, com a evolução das técnicas de refinação que permitiram a extração apenas da sacarose da cana (no Brasil) ou da beterraba (na Europa) - deixando o produto mais claro e de fácil diluição e tornando possível a comercialização em escala industrial. Resultado: a civilização tornou-se uma consumidora voraz dessa especiaria.
Estima-se que, atualmente, nos Estados Unidos, a ingestão média anual de açúcar seja de 67 quilos (ou 185 gramas diárias) por pessoa. Em alguns países europeus, calcula- se que esse consumo varie entre 45 e 50 quilos. E por aqui, no país que é o maior exportador de açúcar do mundo, o índice chega a 35 quilos. "Mas há quem devore diariamente 300 gramas de açúcar. Um homem, sozinho, pode chegar a consumir até 10 quilos mensalmente", conta a nutróloga e endocrinologista Valéria Goulart, de São Paulo.
Um exagero, considerando os índices recomendados por duas agências da Organização das Nações Unidas, a Organização de Agricultura e Alimentos (FAO) e a Organização Mundial de Saúde (OMS). Segundo essas entidades, as doses diárias de açúcar não deveriam ultrapassar 10% do total de calorias consumidas no dia. "Cada colher de sopa de sacarose contém cerca de 80 calorias. Níveis razoáveis de consumo, portanto, significariam algo em torno de três ou quatro colheres de chá diárias", resume a médica Valéria.
É claro que esses números variam de acordo com a idade do consumidor, da quantidade calórica que ingere e da que ele gasta (com atividades físicas, por exemplo). Mas, no geral, as doses devem ser bem reduzidas. Crianças e idosos deveriam consumir no máximo 50 gramas de açúcar diariamente. Adolescentes, 75 gramas, enquanto que para os adultos esse valor-limite seria de 60 gramas para as mulheres e 70 para os homens.
Achou pouco? Pois os especialistas têm uma série de argumentos para chamar a atenção sobre o excesso de doçura na alimentação que atinge até mesmo essa geração saúde que há muito tempo já abandonou o açúcar refinado (aquele branco, de mesa), que restringe o consumo de doces no dia-a-dia e que não abre mão do adoçante dietético no café da manhã e nos sucos das refeições.




ATÉ O DIABÉTICO PODE COMER DOCE, MAS DEVE CONTRABALANÇAR A QUANTIDADE DIÁRIA INGERIDA DE CARBOIDRATOS: PARA SABOREAR UM PEDAÇO DE BOLO É PRECISO ABRIR MÃO DA BATATA NO ALMOÇO

sábado, 7 de agosto de 2010

Você Sabia ? Que você pode ter algum problema digestivo e intestinal........

Ensinamento de Meishu Sama intitulado“A Dietética”, seguinte trecho:    

“As funções orgânicas do homem são tão perfeitas que, ao nível da Ciência atual não se consegue entendê-las. A partir dos alimentos, elas transformam e produzem livremente os nutrientes necessários”.

 
Alicerce do Paraíso volume 3

Se pensarmos mais detidamente sobre o corpo humano, veremos, realmente, o quanto ele é maravilhoso. Quando falamos sobre nutrição, pensamos logo nos alimentos e nas dietas. Mas, em primeiro lugar, deveríamos conhecer melhor o organismo que recebe e processa esses alimentos. Numa visão espiritualista da nutrição podemos dizer que o corpo representa o espírito e o alimento, a matéria. Então, além de buscarmos uma alimentação balanceada com produtos da Agricultura Natural e alimentos integrais, precisamos ter o fortalecimento do aparelho digestivo como principal procedimento.

Naturalmente, a missão original desse aparelho é absorver a energia vital do solo através dos alimentos que consumimos. Suas funções são digerir e absorver os nutrientes dos alimentos para a manutenção da vida, alem de eliminar os resíduos que não são úteis.

Algumas dicas e cura para fortalecer o aparelho digestivo:

❑ A ingestão de água de boa qualidade;
❑ É preciso respeitar o tempo do trato intestinal. Uma salada refrescante de verduras e legumes gasta um tempo bem menor para ser digerida, se comparada com um prato de feijoada, por exemplo;
❑ O refinamento de cereais, como o arroz e o trigo, elimina o conteúdo de fibras necessárias para a saúde do aparelho digestivo ocasionando desequilíbrio de açúcar ,aumentando apetite, humor fica instável e aumento de peso. Já integrais as fibras e os nutrientes ajudam no controle do peso, saúde intestinal e digestiva .
❑ Os alimentos-chave para a saúde e a recuperação intestinal são o arroz integral, as verduras verdes e legumes, as frutas, a semente de linhaça e os farelos de aveia e de arroz.

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quinta-feira, 5 de agosto de 2010

COMO REDUZIR SAL














Mesmo nos restaurantes, onde o sabor da comida sempre teve precedência sobre as recomendações médicas, a preocupação com o sal já se faz notar. Com modificações às vezes sutis. A primeira delas é a presença da fleur de sel, ou flor de sal. Bem diferente do sal comum, a flor é a camada mais fina e cremosa que se forma na superfície da maré salgada, durante a evaporação natural, ao sol. “Ela é usada na finalização do prato, para manter as propriedades de sabor e contribuir com uma certa crocância”, diz o chef Stefano Bignotti, do restaurante Faggi, em São Paulo. “Isso ajuda a reduzir o consumo de sal, pois evita que o cliente sinta necessidade de complementar o tempero usando o saleiro.” Além de usar a flor de sal, Bignotti enfatiza o sabor de alguns de seus pratos com ingredientes que já são previamente salgados, caso do presunto cru e das castanhas. “Temos clientes que chegam indicados por médicos e se preocupam com o controle do sódio na dieta”, diz ele.


A evolução gravou em nosso cérebro circuitos que nos condicionam a gostar de sal e procurar por ele

A preocupação em salgar menos está se tornando tão presente quanto os cuidados em relação à gordura e ao açúcar. No restaurante Ají, de inspiração latino-americana, o chef boliviano Checho Gonzales tempera seus frutos do mar com um substituto do sal de origem tailandesa, o nam plah. “Minha comida usa o mínimo de sal. Alguns clientes sentem falta”, diz Gonzales. Numa de suas receitas, um tentáculo de polvo é cozido só em água fervente. Assim, libera o sal que absorveu do mar. Até nas churrascarias, onde o sal costumava reinar soberano, tem havido reduções. “Salgar a carne em excesso é um erro”, afirma Marcos Bassi, dono do tradicional Templo da Carne, em São Paulo. Para Bassi, o sal grosso usado na carne deve ser retirado antes que ela seja assada – e jamais servido como parte do prato. “Ficará apenas uma fina película, que será absorvida pelas papilas gustativas, na língua, e não chegará ao estômago”, afirma.
As reações negativas ao consumo crescente de sal também têm gerado opiniões mais radicais. Com base nas repercussões negativas na saúde pública, muitos médicos têm falado em “epidemia salgada” e promovido um movimento similar àquele que antecedeu as restrições impostas ao tabaco e ao álcool. Desde 2002, a OMS faz campanhas anuais para chamar a atenção sobre o excesso de sal. Em 2004, lançou um relatório que incentivava os governos a pressionar a indústria a reduzir a quantidade de sódio usada nos alimentos. O movimento que defende as restrições ao sal já chegou ao Brasil.
Na segunda quinzena de junho, reuniram-se em Brasília representantes do meio acadêmico, da indústria de alimentos, técnicos do Ministério da Saúde, da Agricultura e da Anvisa, a agência federal que regulamenta a venda de comida industrializada e remédios. A ideia era esboçar um plano de redução do consumo de sal no Brasil. Como meta, discutiu-se passar, em dez anos, de 12 gramas per capita de sal por dia para os 5 gramas recomendados pela OMS. “Essa mudança ajudaria a baixar em 10% a pressão arterial dos brasileiros. Seria 1,5 milhão de pessoas livres de medicação para hipertensão”, diz a nefrologista Frida Plavnik, representante da Sociedade Brasileira de Hipertensão na reunião. Segundo ela, haveria uma queda de 15% nas mortes causadas por derrames e de 10% naquelas ocasionadas por infarto. Na reunião, falou-se em reforçar a campanha sobre os perigos do consumo excessivo de sódio, divulgar formas de reduzir a ingestão de sal e acelerar a aprovação, na Câmara dos Deputados, do projeto de lei que propõe uma advertência no rótulo dos alimentos com mais de 400 miligramas de sódio por 100 gramas de produto.
O modelo dessas políticas é o Reino Unido, país que lançou, em 2003, uma campanha encorajando as empresas a se engajar na redução voluntária dos níveis de sódio. O governo propôs metas para cada tipo de alimento. As sopas prontas deveriam ter uma redução de 55% nos níveis de sódio. Nos queijos, o corte seria de 29%. A campanha começa a dar resultados. A ingestão per capita de sal, que estava na casa dos 10 gramas por dia no início dos anos 2000, caiu para 8,6 gramas – embora ainda acima dos 5 gramas recomendados pela OMS. O programa de redução mais recente é o americano, que começou em janeiro deste ano. O National Salt Reduction Initiative foi lançado em Nova York e já conta com a adesão de outros 15 Estados americanos. Seu objetivo é reduzir, em cinco anos, 20% da ingestão de sódio. Além de agir sobre as fábricas de alimento, a iniciativa atraiu algumas redes de fast-food. “Em cadeias padronizadas de restaurantes, é mais fácil mexer. Tudo vem pronto e basta trocar os fornecedores”, afirma Lynn Silver, secretária de Saúde da prefeitura de Nova York. Ela acredita que as empresas deveriam aproveitar a oportunidade de fazer a redução de sal de modo voluntário.
Muitos médicos e associações defendem uma posição mais radical: a redução deveria ser obrigatória.“O sal tem sido considerado como substância natural devido a sua significância histórica, mas ele é, na verdade, uma toxina crônica de efeito lento”, diz o cardiologista britânico Graham MacGregor, professor da Universidade de Londres e um dos coordenadores do movimento britânico para reduzir o uso do sal, conhecido pela sigla Cash. MacGregor afirma que a FDA, a agência americana que regula o uso de drogas e alimentos, estuda a reclassificação do sal, a pedido de associações médicas do país. O sal é considerado pela FDA como uma substância “geralmente reconhecida como segura”. Se isso mudar, haverá implicações na vida das empresas e dos consumidores. As indústrias teriam de ser autorizadas a usar esta ou aquela quantidade de sal. O comércio não poderia vendê-lo sem restrições. Os restaurantes teriam de prestar contas de suas receitas e, no limite, o cidadão que gosta de alimentos salgados teria possibilidades reduzidas de escolha – em nome da saúde. Será que esse tipo de medida drástica surtiria o efeito desejado?
No Brasil, é muito provável que não. Pesquisadores da USP analisaram hábitos alimentares do brasileiro e concluíram que 76% do sódio que ingerimos vem do sal que nós mesmos colocamos na comida. Apenas 15,8% vem de alimentos industrializados. Nos Estados Unidos, a maior parte do sal vem de produtos industrializados. Em nossa realidade, as campanhas educativas sobre a influência do sal na hipertensão seriam evidentemente mais importantes que o controle sobre a produção e a venda de alimentos industriais.

Mas não é esse o caminho que as autoridades do governo adotaram. No mês passado, a Anvisa criou normas para restringir a propaganda dos produtos com grande quantidade de sal, açúcar e gordura saturada. A indústria tem seis meses para apresentar alertas nas peças publicitárias sobre os riscos de consumo excessivo, como acontece nas propagandas de álcool e cigarro. Diante do cerco das autoridades sanitárias, as empresas temem que as políticas públicas evoluam na direção da redução obrigatória do sódio. “Qualquer estabelecimento compulsório de limites para reduzir o sódio seria inócuo”, diz a Abia, organização que reúne os fabricantes de alimentos. “Com a redução abrupta, o processo de adaptação do consumidor não seria respeitado e, provavelmente, o produto receberia, no momento do consumo, um incremento de sal. Daí se vê a importância do papel da educação.”
Movidas por pressões do próprio consumidor, a indústria já começou a fazer reduções espontâneas no teor de sal de seus produtos. A Arcor, líder em biscoitos salgados e fabricante da tradicional bolacha Triunfo, com 291 miligramas de sódio a cada seis unidades, lançou em maio a Triunfo Menos Sal, com 32 miligramas de sódio na mesma quantidade de bolachas. Ganhou um selo da Sociedade Brasileira de Cardiologia. A Unilever – dona de marcas conhecidas como Knorr, Arisco e Hellmann’s – lançou recentemente um caldo com 25% menos de sódio. Num tablete de caldo de carne comum, usado para temperar uma panela média de arroz, há mais de 2.300 miligramas de sódio (ou, 5,7 gramas de sal), quantidade que ultrapassa o limite saudável diário para uma pessoa.
A indústria não se apega ao sal por teimosia. De acordo com Marise Pollônio, professora da Faculdade de Engenharia de Alimentos da Universidade de Campinas (Unicamp), retirar o sal dos alimentos é difícil porque só ele exerce várias funções essenciais. Em conservas, o sal dá sabor, preserva e dá textura ao produto final. Na panificação, ajuda na fermentação e também dá sabor. Em alimentos como molho de tomate, que é úmido e ácido, propício à proliferação de bactérias, o sódio é importante para a conservação. Aditivos químicos – com nomes como fosfatos, nitritos, benzoatos, sorbatos e lactatos de sódio – são usados largamente na indústria para conter processos biológicos indesejados. E ainda não foram descobertos substitutos à altura. Em carnes e derivados, o sal ajuda a conservar e ainda dá textura, suculência e consistência. “A consistência da mortadela, da salsicha e do presunto não seria a mesma sem o sal”, diz Marise.
Encontrar um substituto ideal para o cloreto de sódio – nome científico do sal – é um desafio da indústria de alimentos. Hoje, o mais usado é o cloreto de potássio. Mas ele não funciona em qualquer quantidade. Deixa um sabor estranho, algo metálico. “Seria necessário promover um desmame gradual do sabor salgado, sem frustrar terrivelmente o consumidor”, afirma Marise. A fabricante de aromatizantes IFF diz estar preparada para desenvolver sabores especiais para as indústrias interessadas em usar menos sal. Segundo Guy Hartman, diretor global da companhia, suas fórmulas podem contribuir com uma redução entre 25% e 50% no sal dos alimentos, conforme o produto.
Outra alternativa é selecionar cristais com formatos mais favoráveis à dissolução na boca. Segundo a Elma Chips americana, envolvida numa pesquisa desse tipo, cristais cúbicos de sal, os mais comuns, não são integralmente dissolvidos. Por isso, seu sabor não rende muito. Os cristais mais achatados, com maior superfície de contato com a língua, tendem a se dissolver mais rápido e podem ser usados em quantidade até cinco vezes menor. Essa ainda não é a resposta aos apelos médicos pela redução drástica do consumo de sal. Mas é um avanço (real) na direção correta: buscar alternativas, em vez de, simplesmente, impor limites (irreais) que reduzam o sal e o prazer de comer. Ninguém está disposto a viver sem prazer e sem sabor. Sem sal nenhum, a vida fica muito chata. Com menos sal, pode ficar até melhor.


Com mais sabor, textura e saúde


O mais delicado e crocante dos sais marinhos é colhido à mão

É de Guérande, na França, que sai a flor de sal mais famosa. No Brasil, desde 2006, Mossoró, no rio grande do norte, extrai à mão a flor que se forma na superfície de suas salinas. ela tem feito sucesso com os chefs brasileiros. bem menos amarga que o sal, é usada como verdadeira especiaria – em pequenas quantidades que encantam o paladar e são mais seguras para a saúde








 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
fonte: Revista Epoca n. 636