Powered By Blogger

terça-feira, 26 de junho de 2012

Sal, muito além da pressão Sódio em excesso ainda pode contribuir para ganho de peso, pedras nos rins e até câncer. Entenda por que não adianta só abolir o saleiro


Ele é o ingrediente da vez na pauta das indústrias que buscam tornar seus produtos mais saudáveis. O mineral, que é o principal componente do sal de cozinha, tem visitado bem além da conta a mesa dos brasileiros. A questão não se restringe aos abusos na hora de salgar as refeições. São os altos teores que se escondem entre centenas de alimentos que preocupam as autoridades . Tanto é que um documentoassinado recentemente propõe a redução do nutriente em itens bastante vendidos no mercado. "Baixar o consumo de sódio é uma das medidas mais custo-efetivas em termos de saúde pública, uma vez que repercute no combate às doenças crônicas, primeira causa de morte e de gastos em tratamento no país", declara Patrícia Jaime, coordenadora-geral de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde. Segundo a Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (Abia), esse desafio visa render resultados tão significativos quanto os obtidos com a retirada da gordura trans de vários produtos desde 2009. São medidas importantes não só para o coração, como você verá adiante. 

A palavra desafio não foi usada por mera força de expressão. Em nota a SAÚDE, a Abia reconhece que não é tarefa das mais singelas restringir o sódio devido às suas funções de conservar e dar textura aos alimentos, bem como atuar no controle microbiano de queijos, embutidos e defumados. No entanto, a meta é clara: no prazo de dois anos, muito sódio deve cair fora dos pães, das massas prontas, das bolachas... "Percebemos que as pessoas até tiram o sal no momento de temperar, mas não enxergam a necessidade de tomar cuidado com os industrializados", diz o cardiologista Heno Lopes, do Instituto do Coração de São Paulo, o Incor. 

A questão é que, mesmo quando esse compromisso for concluído, ninguém estará autorizado - como não está hoje - a cometer excessos. Sódio em demasia é um dos principais fatores por trás da pressão alta, condição que vitima pelo menos 30 milhões de brasileiros e que, se não for tratada, propicia infartos e derrames. 

Só que as desordens impulsionadas pelas altas taxas do ingrediente não param por aí. Como você entenderá nos infográficos desta reportagem, esse mau hábito colaboraria para pedras nos rins, osteoporose, ganho de peso... Sim, quilos a mais! A começar pelo fato de que gera retenção de líquido e aquele inchaço que tanto incomoda a aparência. "Além disso, indivíduos que exageram em itens cheios de sódio tendem a ter mais sede e, hoje em dia, costumam apelar para bebidas muito calóricas", aponta o endocrinologista Alfredo Halpern, do Hospital das Clínicas de São Paulo. De deslize em deslize o ponteiro da balança vai subindo. 

Não bastassem evidências de que sal e sódio em abundância desgovernam vários fenômenos dentro do corpo, ainda existem algumas teorias para explicar suas ameaças potenciais. No caso do peso, por exemplo, há um time de cientistas americanos que acredita que o mineral possa interferir em áreas do cérebro que regem a vontade de comer, contribuindo, assim, para a obesidade. 

Outra suspeita recai sobre o elo entre a ingestão exacerbada e tumores, sobretudo no sistema digestivo. Uma investigação capitaneada pela Universidade do Porto, em Portugal, revelou que pacientes com câncer de estômago apresentavam um consumo de sal superior ao mensurado em pessoas livres da doença. "Ainda desconhecemos os mecanismos que respondem por essa associação, mas já se pensa que o sal cause danos na mucosa gástrica", diz a epidemiologista portuguesa Bárbara Peleteiro. Ele abriria brechas para bactérias ou substâncias do cigarro, por exemplo, semearem um câncer ali. 

Como escapar das armadilhas 
Motivos não faltam para botar o saleiro de escanteio e ainda maneirar no que está exposto nas prateleiras dos supermercados - isto é, no sódio oculto. Só que em algumas situações parece quase impossível não cair na cilada. Pensemos em um restaurante japonês e no costume de mergulhar sushi e sashimi no molho de soja. Como contorná-lo? "Use a versão light do tempero, mas sem dobrar a dose, e evite submergir o alimento totalmente no recipiente", orienta a nutricionista Ana Paula Fioretti, da Universidade São Francisco, em Bragança Paulista. 

Outro contexto propício para ataques salgados de gula é o churrasco. Saiba, porém, que dá para minguar o teor de sódio nas carnes. Se você é adepto do sal grosso, não pese a mão e, depois de polvilhar a peça, retire o excesso. Ainda há uma receita para ganhar sabor e economizar cloreto de sódio. "Pode-se deixar a carne imersa em um molho feito de vinho, vinagre, alho, cebola e ervas até que o tempero seja absorvido. Isso vai diminuir, mais tarde, a necessidade de usar muito sal", recomenda a nutricionista Ana Beatriz de Oliveira, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. "O ideal é lançar mão de tomilho e endro nas carnes vermelhas e do alecrim nas aves", completa sua colega Vanuska Lima da Silva, da mesma instituição. 

Quanto aos industrializados, cabem algumas considerações, até porque eles continuarão presentes no dia a dia. O norte, nesse sentido, é priorizar, sempre que possível, os alimentos naturais - trocando o suco em pó pelo de frutas frescas, o bolo e a sopa de pacote pelas versões caseiras... "No caso do macarrão instantâneo, um dos campeões em sódio, o problema está no tempero. Você pode substituí-lo por um refogado de alho, cebola e orégano", exemplifica o nefrologista Dante Giorgi, do Incor. O mesmo raciocínio se aplica à massa tradicional. Em vez de prepará-la com o extrato de tomate, invista no molho feito em casa - dá mais trabalho, mas as taxas de sódio despencam. E lembre-se de olhar os rótulos. "Desconfie do que é muito barato, porque geralmente a matéria-prima é inferior e a receita vem mais carregada do ingrediente", diz Giorgi. Pitadas de senso crítico caem muito bem para resguardar seu corpo.
fotos Alex Silva | ilustrações Erika Onodera

Entenda os efeitos do sódio no corpo:
Fotos 1 / 6

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Ranking de 100 alimentos cheios de sódio


Alimento
Porção
Quantidade de sódio
1. Macarrão instantâneo de galinha
1 pacote, 85 g
1 951 mg
2. Macarrão instantâneo de carne em copo
1 unidade, 64 g
1 859 mg
3. Lasanha congelada à bolonhesa
1/2 unidade, 325 g
1 734 mg
4. Tempero pronto para arroz
1 col. de chá, 5 g
1 645 mg
5. Macarrão instantâneo de galinha em copo
1 unidade, 64 g
1 642 mg
6. Carne-seca cozida
100 g
1 443 mg
7. Macarrão instantâneo de carne
1 pacote, 85 g
1 389 mg
8. Lasanha congelada de quatro queijos
1/2 unidade, 325 g
1 284 mg
9. Bacalhau refogado
100 g
1 256 mg
10. Caldo de carne
1/2 cubo, 4,5 g
987 mg
11. Caldo de galinha
1/2 cubo, 4,5 g
979 mg
12. Tempero pronto para feijão
1 col. de chá, 5 g
935 mg
13. Mistura para sopa instantânea de cebola
1 col. de sopa, 11 g
899 mg
14. Molho à base de soja
3 col. de chá, 15 ml
855 mg
15. Mistura para sopa instantânea de galinha e macarrão
2 col. de sopa, 19 g
855 mg
16. Misto-frio
1 unidade, 110 g
806 mg
17. Frango à milanesa recheado congelado
1 unidade, 130 g
789 mg
18. Nuggets de frango
5 unidades, 130 g
742 mg
19. Ovinhos de amendoim
3 col. de sopa, 45 g
687 mg
20. Sardinha em conserva
4 unidades, 100 g
666 mg
21. Hambúrguer de carne
1 e 1/2 unidade, 80 g
583 mg
22. Queijo parmesão
1 fatia, 30 g
553 mg
23. Hambúrguer de frango
1 unidade, 80 g
421 mg
24. Bacon
1 fatia, 20 g
384 mg
25. Frango à passarinho congelado
2 e 1/2 unidades, 100 g
324 mg
26. Pão francês
1 unidade, 50 g
320 mg
27. Extrato de tomate pronto
3 col. de sopa, 60 g
316 mg
28. Batata chips ondulada
3 xícaras, 50 g
308 mg
29. Patê de sardela pronto
2 col. de sopa, 40 g
280 mg
30. Torradinhas para canapés
15 unidades, 30 g
268 mg
31. Batata palha
1 xícara, 50 g
262 mg
32. Pepino em conserva
1/4 de xícara, 50 g
255 mg
33. Bolacha de grãos integrais
7 unidades, 30 g
255 mg
34. Bolo de abacaxi pronto
1 fatia, 60 g
242 mg
35. Bisnaguinha
2 e 1/2 unidades, 50 g
239 mg
36. Bolo de chocolate pronto
1 fatia, 60 g
234 mg
37. Pão de fôrma integral
2 fatias, 50 g
234 mg
38. Bolacha salgada de queijo
3 unidades, 25 g
226 mg
39. Bolacha água e sal
7 unidades, 30 g
223 mg
40. Biscoito de polvilho
5 e 1/2 unidades, 15 g
203 mg
41. Tomate seco em conserva
2 col. de sopa, 40 g
200 mg
42. Pão de hot dog
1 unidade, 50 g
197 mg
43. Cereal matinal de chocolate
3/4 de xícara, 30 g
193 mg
44. Pão sírio
1 unidade, 50 g
184 mg
45. Cereal matinal adocicado tradicional
3/4 de xícara, 30 g
176 mg
46. Mistura para bolo de chocolate
3 col. de sopa, 35 g
175 mg
47. Queijo mussarela
1 fatia, 30 g
174 mg
48. Atum em conserva
1 col. de sopa, 45 g
163 mg
49. Bolinho de morango
1 e 1/2 unidade, 60 g
159 mg
50. Pão de fôrma
2 fatias, 50 g
150 mg
51. Molho de salada sabor parmesão
1 col. de sopa, 13 ml
134 mg
52. Leite integral
1 copo, 200 ml
130 mg
53. Leite desnatado
1 copo, 200 ml
130 mg
54. Achocolatado pronto
1 unidade, 200 ml
130 mg
55. Iogurte natural
1 copo, 200 g
128 mg
56. Maionese
1 col. de sopa, 12 g
126 mg
57. Bolacha de leite
6 unidades, 30 g
115 mg
58. Rosquinha de coco
6 unidades, 30 g
110 mg
59. Molho de vinagre balsâmico
1 col. de sopa, 12 ml
110 mg
60. Leite em pó
2 col. de sopa, 26 g
105 mg
61. Amendoim torrado
1 col. de sopa, 15 g
103 mg
62. Rocambole pronto
2 e 1/2 fatias, 60 g
103 mg
63. Queijo ralado
1 col. de sopa, 10 g
100 mg
64. Energético
1 lata, 250 ml
100 mg
65. Bolacha recheada de chocolate
3 unidades, 30 g
100 mg
66. Salgadinho de milho
2 e 1/2 xícaras, 25 g
96 mg
67. Bebida isotônica
1 copo, 200 ml
92 mg
68. Barrinhas de wafer recheadas e cobertas com chocolate branco
4 unidades, 30 g
91 mg
69. Bolacha de maisena
7 unidades, 30 g
89 mg
70. Catchup
1 col. de sopa, 12 g
89 mg
71. Chá de limão em lata
1 lata, 340 ml
86 mg
72. Bolacha doce sem recheio
5 unidades, 30 g
85 mg
73. Ricota
1 fatia, 30 g
85 mg
74. Barrinhas de wafer recheadas e cobertas com chocolate ao leite
4 unidades, 30 g
81 mg
75. Granola tradicional
1/2 xícara, 40 g
78 mg
76. Achocolatado com malte em pó
3 col. de sopa, 30 g
75 mg
77. Batata chips ao forno
1 e 1/2 xícara, 25 g
68 mg
78. Água de coco
1 unidade, 330 ml
66 mg
79. Pó de cappuccino
2 col. de sopa, 20 g
64 mg
80. Queijo de minas
1 fatia, 30 g
63 mg
81. Margarina
1 col. de sopa, 10 g
60 mg
82. Bolacha wafer de chocolate
4 unidades, 30 g
53 mg
83. Pão de mel
2 unidades, 30 g
51 mg
84. Achocolatado em pó
3 col. de sopa, 30 g
42 mg
85. Paçoca
1 unidade, 22 g
41 mg
86. Sorvete de flocos
1 bola, 60 g
37 mg
87. Bolacha wafer de morango
4 unidades, 30 g
36 mg
88. Castanha de caju
1 colher de sopa, 15 g
36 mg
89. Suco em pó
1 saquinho, 30 g
34 mg
90. Refrigerante tipo cola zero
1 copo, 200 ml
28 mg
91. Chocolate branco
3 e 1/2 quadradinhos, 25 g
26 mg
92. Espaguete
1 prato, 80 g
20 mg
93. Barra de cereais com chocolate
1 unidade, 22 g
19 mg
94. Refrigerante de limão
1 copo, 200 ml
15 mg
95. Suco de soja de frutas
1 copo, 200 ml
13 mg
96. Arroz integral
1/4 de xícara, 50 g
12 mg
97. Chocolate ao leite
3 e 1/2 quadradinhos, 25 g
11 mg
98. Refrigerante tipo cola
1 copo, 200 ml
10 mg
99. Néctar de uva
1 copo, 200 ml
4,8 mg
100. Água mineral
1 garrafa, 500 ml
0,55 mg

domingo, 24 de junho de 2012

Inclua três frutas exóticas na sua dieta: physalis, pitaya e sapoti


Pitaya é pouco calórica e rica em vitaminas. Crédito: Divulgação / Oba Hortifruti.
Você já ouviu falar da physalis? Já provou a pitaya? Experimento sapoti? Essas são trêsfrutas exóticas muito saborosas, saudáveis e o melhor: ajudam a emagrecer! “Elas possuem baixo nível calórico e têm bastante água”, afirma Daísa Pinhal, nutricionista do Oba Hortifruti, em São Paulo. “São uma ótima opção para deixar os pratos mais requintados e atrativos.Basta usar e abusar da criatividade”, diz a especialista.
Physalis. Crédito: Getty Images.
physalis – também conhecida como juá – é uma fruta pequena,  amarelada e envolvida com folhas. Ela vem lá da Amazônia e ainda é pouco conhecida no resto do Brasil. Tem sabor doce, levemente ácido e  é pouco calórica: em 100 g há só 50 calorias.
Você sabia que essa frutinha especial tem um grandepoder medicinal? Ela purifica o sangue, fortalece o sistema imunológico, alivia dores de garganta e ajuda a diminuir as taxas de colesterol! Também pudera! Esse alimento é rico em vitaminas A, C, fósforo e ferro.
Quer saber como consumi-la? “É muito simples! basta colocar as folhas que a protegem para trás e morder a frutinha”, ensina a nutricionista. Você pode usá-la também em geleias, sorvetes e molhos para saladas.
pitaya, ou fruta do dragão (veja foto acima), parece uma flor. Ela é rosada por fora e branca ou vermelha por dentro. Apesar da aparência esquisita, ela tem sabor bem leve. Além disso, é pouco calórica: apenas 42 calorias em 100g.
Originária da Ásia e da Austrália, essa frutinha exótica é repleta de vitamina C, cálcio, fósforo e potássio. Suas sementes ajudam no bom funcionamento do intestino, por isso, são ótimas opções para o emagrecimento. Já sua polpa funciona como um calmante natural. Para consumi-la, corte-a no meio, retire as sementes e consuma a polpa. Experimente incluí-la em cremes e saladas de frutas.
Sapotis. Crédito: divulgação Oba Hortifruti.
Das três, o sapoti é a fruta mais conhecida entre os brasileiros e também a mais calórica: 96 calorias em 100g. Ela é cultivada no Norte e Nordeste do Brasil. Você já viu como ela é?  Tem a polpa mole e adocicada, de coloração amarelo-esbranquiçada.
O sapoti é fonte de vitaminas A, B1, B2, B5 e C. Possuiferro, por isso é indicado para quem está se recuperando de alguma enfermidade. É consumida in natura e em sobremesas e sucos.

sábado, 23 de junho de 2012

Dicas para preparar sopas e caldos levinhos e nutritivos nos dias mais frios



Sopa de legumes é uma boa opção para os dias frios. Crédito: Getty Images.
Que tal espantar o friozinho do outono com sopas quentes, gostosas, saudáveis e magras? Essas delícias podem ser grandes aliadas do emagrecimento. Geralmente, elas são feitas de legumes, que, além de pouco calóricos, também são ricos em vitaminas e sais minerais. Quer sugestões bacanas para turbinar sua dieta? Então fique de olho nas dicas da nutricionista funcional Giovanna Arcuri, de São Paulo:
• O que deve imperar na cozinha é a criatividade de quem vai fazer caldos ou sopas. Aspargos, brócolis, mandioquinha, inhame, abóbora, abobrinha e acelga são alguns dos legumes indicados. Já para os grãos, são recomendados lentilha, ervilha, feijão e grão-de-bico.
• Apesar dos legumes fazerem bem ao nosso organismo (exceto os enlatados), devemos tomar alguns cuidados nas combinações e quantidades. “Misturar batata, mandioquinha e cenoura, por exemplo, acaba formando um potente complexo decarboidrato, que depois se transforma em açúcar – um dos maiores vilões da boa saúde e do emagrecimento”, avisa a especialista.
• Cuidado com o excesso de carne na sopa! Isso pode dificultar a digestão, diferentemente dos legumes, que ajudam o corpo a fazer uma faxina nas toxinas do organismo. “Só que, claro, usada na medida, pode deixar a sopa muito mais saborosa e rica em ferro e proteínas”, lembra a nutricionista. E evite usar o leite no lugar da água. Segundo ela, o processo que beneficiaria o organismo pode ficar comprometido.
• Melhor usar os legumes batidos ou em pedaços? Não há regras. A sopa batida tende a favorecer mais as propriedades e facilitar a digestão. O interessante é que os legumes sejam refogados e fervidos em uma única água, colocando depois tudo junto no liquidificador. Desta forma, os nutrientes dos legumes não ficam de fora da receita.
• Por fim, é melhor dar preferência aos temperos naturais, como alho, salsinha, cebola, alho-poró e cebola roxa. Evite aquelas misturas prontas industrializadas

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Boa alternativa para quem faz dieta: macarrão de farinha de banana verde


Crédito: Getty Images.
Todo mundo tem medo de engordar com a macarronada típica de domingo. Pensando nisso, pesquisadores da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) desenvolveram uma massa mais light, que mistura as farinhas de trigo e banana verde– esta feita com a polpa e a casca da fruta.
Essa nova versão de macarrão ganhou fibras e perdeu gorduras. “Porém, o mais importante é o alto teor de amido resistente da banana”, afirma a nutricionista Lilia Zago, coordenadora do estágio em ciência de alimentos da UERJ, em entrevista à revista SAÚDE!.
Esse tipo de carboidrato é digerido pelas bactérias benfeitoras do nosso intestino, e, como resultado, são produzidas substâncias que auxiliam na prevenção de doenças crônicas, como a obesidade. Tudo de bom, né!
A farinha de banana verde pode ser encontrada em lojas de produtos naturais. A única diferença é que essa variedade não leva casca. Mas pode apostar na sua eficácia. Que tal experimentar? Na receita do macarrão criada pelos pesquisadores, além da farinha de banana, são também usados farinha de trigo, ovos, sal e a azeite.

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Combine o frozen yogurt light com as frutas do outono




Frozen yogurt light. Só falta escolher o topping de frutas. Crédito: Getty Images.
O inverno ainda não começou. Que tal aproveitar os dias amenos do outono para tomar um frozen yogurt? Melhor ainda se vier acompanhado das frutas da estação! “A versão light costuma ter menos gordura e açúcar, por isso, se for consumida em quantidades moderadas, não irá comprometer a dieta”, afirma Graziela Yang, nutricionista da rede Tutti Frutti.
A versão light, feita com leite desnatado, tem de 55 a 70 calorias por porção. Já o frozen tradicional varia de 100 a 150 calorias. Ambos são ricos em cálcio, mineral importante para o fortalecimento dos ossos. Também possuem ativos vivos, assim como o iogurte, que facilitam a digestão e o bom funcionamento do intestino.
Mas cuidado com as coberturas e os toppings calóricos, como chocolate, doce de leite, marshmallow e outras delicias engordativas.! Eles podem detonar sua dieta! Por isso, modere na dose. Ou então prefira as frutas da estação, que são mais saudáveis e pouco calóricas.
Uma boa opção é a banana, que é repleta de fibras, que geram saciedade, diminuindo a fome e a compulsão por comida. Vale também incluir uva verde, maçã, pera e goiaba, que são levinhas e ricas em vitaminas. Combinam muito bem com o frozen! Gostou?

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Saiba quais são as frutas típicas do inverno que ajudam a emagrecer


Por Patrícia Giuffrida
 
Morango é uma fruta típica do inverno. Crédito: Getty Images.
No frio, o cardápio fica recheado de comidinhas quentes, gostosas e engordativas. E na maioria das vezes, os alimentos frescos, como as frutas, são esquecidos. Não deixe essas delícias de lado. Que tal investir nas frutinhas típicas do inverno? Além de saudáveis e nutritivas, estão mais baratas nessa época do ano. E o melhor: são pouco calóricas! Veja aqui as sugestões da nutricionista Rita de Cássia Novais, da Consultoria Alimentar, em São Paulo:
• Melão. É bem magrinho! Uma fatia média contém só 19 calorias. Tem bastante água e fibras, que aumentam a sensação de saciedade e favorecem o funcionamento do intestino. Você sabia que sua doçura natural reduz a vontade de comer doces? Tudo de bom para quem quer emagrecer, né! E tem mais: a frutinha possui vitaminas A,C B1, B2, B5, e C e sais minerais como potássio, sódio, cálcio, fósforo e ferro. Você pode usá-lo em suco e saladas. Experimente essa vitamina light de melão.
• Morango. Nove unidades contêm 43 calorias. É rico em fibras, que auxiliam no controle do colesterol e afastam o risco de diabetes. “É uma ótima fonte de vitamina C, que age como antioxidante, prevenindo várias doenças e o envelhecimento”, afirma a especialista. Também reduz o inchaço e auxilia na  formação do colágeno, dando firmeza à pele. Entre os minerais de destaque estão o fósforo, o magnésio e o potássio, que ajudam no bom funcionamento do sistema nervoso. Você pode consumi-lo em vitaminas, saladas, sobremesas e fondue. Que tal  servir para sua família taças de morango com iogurte?
• Caju. Uma unidade possui somente 37 calorias. Assim como as outras duas frutas, ele é repleto de fibras, que ajudam a aplacar a fome. Também tem muita vitamina C, que protege o corpo contra infecções e gripes. Você pode utilizar essa frutinha em sucos e doces, como a musse de caju crocante.
• Tangerina.  Essa frutinha cítrica tem apenas 40 calorias. Ela contém uma boa quantidade de vitaminas (A, C e do complexo B) e sais minerais, como cálcio, magnésio, fósforo, sódio e ferro. “Tem também bastante potássio, bom para quem pratica esportes, pois esse nutriente é importante para o processo de contração dos músculos”, explica a nutricionista. Quer mais benefícios? É ótima para combater a retenção de líquido, pois é diurética. Prove esse suco de tangerina e gengibre. Esta e as outras receitinhas citadas são do MdeMulher.

segunda-feira, 18 de junho de 2012

A reeducação alimentar é sempre o primeiro passo nos tratamentos de triglicérides e colesterol altos, hipertensão e diabetes. E não por acaso: escolher bem o que você come é a chave para manter todos esses índices sob controle

É perfeitamente possível que uma pessoa ativa e que segue uma dieta saudável se depare, de repente, com resultados não tão positivos nos check-ups anuais: eles podem, sim, indicar que o sujeito está prestes a desenvolver problemas sérios em decorrência de níveis alterados de colesterol, triglicérides, glicemia ou mesmo de pressão arterial. Mas é bom saber que esse personagem fictício, na vida real, é uma exceção à regra. Ou seja: a maioria das pessoas que engrossa a grande lista de pacientes em tratamento para essas doenças, no mundo todo, tem lá a sua parcela de culpa no cartório. E, em geral, estão pagando o preço altíssimo de abusar dos alimentos ricos em gorduras, açúcares e sódio, no dia a dia.

"Descartados os problemas de alterações genéticas, podemos dizer que a dieta adotada tem influência decisiva na forma como essas taxas se apresentam. E, portanto, a reeducação alimentar deve ser a primeira abordagem terapêutica, nesses casos", afirma a nutricionista Ana Carolina Moron Gagliardi, doutora em Cardiologia pelo Instituto do Coração do Hospital das Clínicas de São Paulo. Partindo desse princípio, a VivaSaúde consultou diversos especialistas e reuniu as regras de ouro para quem quer manter essas taxas sob controle sem uso de medicação, apenas investindo no controle rigoroso do que consome. E ainda montou, com a ajuda da nutricionista Andrezza Botelho, de São Paulo, um cardápio de sete dias, elaborado sob medida para cada caso. Tire proveito!

Triglicérides

O que é: trata-se da nossa maior fonte de energia. Os triglicérides agrupam três unidades de ácidos graxos, que são a menor unidade de gordura existente. "Para se formarem, os triglicérides não dependem apenas da ingestão de gorduras. Toda vez que comemos em excesso, o que sobra é transformado em triglicérides e armazenado no organismo", explica Ellen Paiva. Até aí, tudo bem, não fosse o fato de que ele tende a se depositar ao redor do fígado, prejudicando-o. Também diminuem os níveis de HDL, possuem ação oxidante e inflamatória e são até capazes de lesionar a parede interna dos vasos. Para passar bem longe desses riscos, mantenha os índices sempre abaixo de 150 mg/dL.

Como controlar: evitar todo o tipo de excesso à mesa vai ajudar, já que os triglicérides representam a principal ferramenta que o nosso organismo utiliza para armazenar gordura no tecido adiposo, na tentativa de abastecer nossas reservas de energia. Cortar gorduras ruins e substituílas pelas boas, como no caso do colesterol alto, também é fundamental.


5 alimentos que não podem faltar na sua dieta :
salmão, farinha de feijão-branco, limão, berinjela e nozes. 
Por que fazem bem: o salmão, fonte de ômega-3, reduz os níveis de triglicérides. Já a farinha de feijão contém uma proteína (faseolamina) capaz de diminuir a absorção dos triglicérides. O limão, cheio de polifenóis, facilita o metabolismo das gorduras, diminuindo a fabricação de triglicérides pelo fígado. A berinjela é adstringente e as nozes são anti-inflamatórias e antioxidantes.

O que cortar: excesso de massas, carnes gordas, doces, frituras, bebidas alcoólicas, vísceras, camarão, embutidos, cortes de aves com pele, leite integral e seus derivados. 
Por que fazem mal: "Os carboidratos provenientes das massas e dos doces têm a capacidade de diminuir a oxidação das gorduras, causando um aumento de sua concentração no sangue. Alimentos que apresentam um teor muito elevado de gorduras saturadas e trans também contribuem para levar os níveis de triglicérides às alturas", alerta o nutricionista Ricardo Zanuto, doutor em Fisiologia e Biofísica. As bebidas alcoólicas são tão perigosas quanto. "O etanol é precursor dos triglicérides", explica Ellen.


Colesterol

O que é: uma gordura que circula no sangue e integra todas as nossas células, tornando-as mais fluidas e permitindo a entrada e saída de substâncias. O colesterol é essencial para garantir a atividade do sistema nervoso e a síntese de hormônios. O grande problema é que, para se locomover, ele precisa de uma lipoproteína de baixa densidade, o LDL. É ele que circula pelos tecidos e que pode, quando em excesso, obstruir as artérias. "O LDL é precursor da aterosclerose e pode causar complicações cardiovasculares sérias", diz a nutricionista Ana Carolina Gagliardi. O ideal é que o nível de colesterol total fique abaixo de 200 mg/dL e que o LDL não ultrapasse 100 mg/dL.Como controlar: 
o principal objetivo da dieta é diminuir o LDL e aumentar o HDL (colesterol bom) no sangue. Estas últimas trazem de volta para o fígado todo o colesterol que está sobrando no corpo, corrigindo parte dos estragos feitos pelo LDL. O segredo, então, é aumentar o consumo de alimentos fontes de boas gorduras, as monoinsaturadas.
 

5 alimentos que não podem faltar na sua dieta: aveia, leite de soja, azeite de oliva extravirgem, feijão-de-corda integral e tomate. Por que fazem bem: a aveia possui alto teor de fibras solúveis, que diminuem a absorção de colesterol pelo organismo. Já a proteína de soja é rica em saponina, composto com ação comprovada na redução da absorção do colesterol no fígado, tanto quanto a vicilina do feijão-de-corda. O azeite é uma das melhores fontes de gordura monoinsaturada. E o tomate, por fim, contém licopeno, que atua como antioxidante, prevenindo e combatendo a formação de placas de gordura.
O que cortar: frituras, embutidos, cortes de aves com pele, leite integral, bolos prontos, bacon, carnes vermelhas em excesso, maionese e manteiga. Por que fazem mal: apresentam gorduras saturadas e trans, que aumentam a produção de colesterol pelo fígado e os níveis de LDL. "Essas gorduras são a parte mais saborosa dos alimentos e, infelizmente, não têm um substituto à altura. Porém, vale investir em trocas inteligentes para poupar a saúde. Assim, substitua o bacon do feijão pelo alho e pela cebola", indica a endocrinologista e nutróloga Ellen Simone Paiva, diretora do Centro Integrado de Terapia Nutricional (Citen).



Hipertensão
O que é: "O coração realiza o bombeamento de sangue para os vasos, encarregados, por sua vez, de distribuir esse fluido por todo o corpo. A pressão arterial é a tensão que o sangue exerce sobre as paredes dos vasos", esclarece Ricardo Zanuto. Em pessoas hipertensas, esta pressão é elevada e, se não for tratada a tempo, aumenta a prevalência de AVC em 40% e de infartos em 25%. "Em geral, para serem considerados ideais, os níveis de pressão máxima (sistólica) e mínima (diastólica) precisam estar abaixo de 140 e 90, respectivamente", explica o nefrologista Décio Mion, chefe da Unidade de Hipertensão do Hospital das Clínicas de São Paulo.Como controlar: 
o consumo excessivo de sal é um dos principais causadores de hipertensão. "Para o controle da doença, adotamos um padrão alimentar conhecido como DASH. Ele prevê restrição de todos os pratos ricos em sódio e consumo aumentado de vegetais, grãos integrais, carne de peixe e aves magras, azeite de oliva extravirgem e oleaginosas, que garantem um aporte adequado de magnésio, potássio, cálcio, proteínas e fibras", explica a nutricionista Renata Gonçalves, do Grupo de Nutrição Humana (Ganep).
 

5 alimentos que não podem faltar na sua dieta : aipo, brócolis, cebola, alho e abóbora. Por que fazem bem: o aipo é um excelente diurético, ajudando a evitar o acúmulo de substâncias tóxicas nocivas ao coração e ao sistema nervoso. Já o brócoli é rico em ácido fólico, fitoestrógenos, cálcio, magnésio e vitamina C, que auxiliam na regulação da pressão. A cebola, graças à quercetina, e o alho, que possui alicina, favorecem a circulação sanguínea. A abóbora é fonte de betacaroteno e antioxidantes, que também atuam no controle da pressão arterial.





O que cortar: excesso de sal, molho inglês, shoyu, ketchup, caldos de carne e legumes, alimentos industrializados com alto teor de sódio, embutidos, enlatados e bebidas alcoólicas.

Por que fazem mal: "O sal aumenta a retenção de líquidos no organismo, o que influencia diretamente a pressão, fazendo-a subir", diz Mion. Porém, tão importante quanto cortar o sal durante o preparo dos pratos, é evitar os alimentos prontos e os que são conservados à base de sal. "A ingestão de álcool por períodos prolongados também é associada à pressão alta, aumentando a probabilidade de sofrer de complicações cardiovasculares", adverte Maria Gandini, da RG Nutri Consultoria Nutricional.


Glicemia
O que é: a taxa indica a concentração de glicose (açúcar) no sangue e é considerada normal se estiver entre 60 e 99 mg/dL. Em linhas gerais, quem obtém muito açúcar da alimentação desenvolve resistência a um hormônio chamado insulina, produzido pelo pâncreas. E é justamente a insulina a responsável por empurrar a glicose para dentro das células para que seja usada, ali, como fonte de energia. Porém, quando esse processo não acontece como deveria, a glicose passa a se acumular no sangue e seu excesso é eliminado pelos rins, através da urina, antes que o organismo consiga utilizar a substância como um importante combustível para suas atividades. Por isso mesmo, o desequilíbrio nos níveis de glicose pode comprometer o funcionamento dos rins, além de acarretar outras consequências sérias, como problemas de visão e de coração, incluindo o infarto.

Como controlar: o ideal é que a dieta seja fracionada e balanceada. "Toda vez que nos alimentamos, a glicemia tende a disparar, desencadeando o aumento da secreção de insulina. Então, não convém fazer longos períodos de jejum e é altamente recomendável que se evite comer muito em cada refeição. Essa é uma saída eficiente para evitar crises de hiperglicemia, quando a glicemia aumenta de maneira súbita no sangue, elevando os níveis de insulina e causando mal-estar", explica Ricardo Zanuto.5 alimentos que não podem faltar na sua dieta: pêssego, feijão carioca, morango, maçã com casca e amendoim.
Por que fazem bem: o pêssego é fonte de minerais, carotenoides e os polifenóis, substâncias reconhecidas as suas funções no controle da glicemia. Já o feijão contém pectinas e gomas que diminuem a absorção do açúcar. O morango, além de antioxidante, é uma das frutas que possui os mais baixos teores de açúcar em sua composição. As fibras insolúveis, contidas na casca da maçã, melhoram o funcionamento intestinal, arrastando o excesso de glicose para fora. Por fim, o amendoim é cheio de proteínas e de gorduras monoinsaturadas, e não contribui para elevar o índice glicêmico.

O que cortar: embutidos, enlatados, carnes gordas e excesso de carboidratos simples, como refrigerantes e doces, massas feitas com farinha branca, arroz branco e bebida alcoólica. Por que fazem mal: "As massas e os doces são capazes de aumentar muito rapidamente a glicemia, favorecendo crises. Já o álcool pode conduzir a hipoglicemias severas, quando o excesso de insulina também acarreta mal-estar. Ambos os quadros favorecem o descontrole do diabetes", explica Marlene Merino Alvarez, da Sociedade Brasileira de Diabetes.