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quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Será que sua fome é emocional? (Parte 1)



A baixa auto-estima pode ser um dos principais empecilhos na hora de emagrecer. É o que defende Geenen Roth, autora do livro Liberte-se da Fome Emocional, recentemente lançado no Brasil. Para ela, quem segue dietas por não gostar do corpo do jeito que está costuma criar hábitos que atrapalham a relação com a comida, como comer escondido ou tentar se punir após um exagero à mesa.

“O ser humano se gratifica com comida. Muito além de suprir nossa necessidade biológica, suprimos nossa necessidade emocional, nosso prazer”, explica a psicóloga Maria Luiza Rodrigues Meijome Piszezman, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Ela ainda ressalta que esse tipo de comportamento pode levar à compulsão alimentar. “Quando a pessoa não consegue distinguir a fome biológica de suas emoções e problemas, como um casamento frustrado, por exemplo, talvez seja necessário procurar ajuda profissional”, completa.

Para acabar com a tal fome emocional, Geenen Roth propõe um desafio simples: comer apenas quando o apetite realmente der as caras.  Mais do que isso, a autora destaca que, dentre uma grande lista de alimentos saudáveis, deve-se optar pelo que mais apetece a pessoa. Isso porque quem não ingere o que quer acabaria exagerando justamente por não ter atendido seus desejos.   Em breve, enumeraremos algumas estratégias para conseguir equilibrar emoções e fome.

Título: Liberte-se da Fome Emocional
Autor: Geneen Roth
Editora: Lua de Papel
Ano: 2011
Preço: R$ 25,90